O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse acreditar que será possível "melhorar" a regulação do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), com novas alterações, assim como "corrigir outras distorções" relativas a tributos do sistema financeiro. Em entrevista a jornalistas na portaria do Ministério, ele também afirmou, nesta segunda-feira (2), que esses dois ajustes em tributos, necessários para fechar as contas do orçamento de 2025, têm de ser tratados em conjunto com reforma estruturais — ou seja, com mudanças permanentes em regras para gastos públicos. "Agora Haddad fala em calibragem, mas não menciona o principal: o que Hugo Motta, presidente da Câmara, cobra, é o recuo total do pacote do IOF; governo só retrocedeu em um ponto. O ministro não se comprometeu com isso nesta entrevista. Haddad tem urgência porque é uma questão de garantir o arcabouço fiscal e a Câmara e Senado exigem recuo, mas não dão contrapartida", avalia Eliane.

<p>O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse acreditar que ser&aacute; poss&iacute;vel "melhorar" a regula&ccedil;&atilde;o do Imposto Sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras (IOF), com novas altera&ccedil;&otilde;es, assim como "corrigir outras distor&ccedil;&otilde;es" relativas a tributos do sistema financeiro.&nbsp;Em entrevista a jornalistas na portaria do Minist&eacute;rio, ele tamb&eacute;m afirmou, nesta segunda-feira (2), que esses dois ajustes em tributos, necess&aacute;rios para fechar as contas do or&ccedil;amento de 2025, t&ecirc;m de ser tratados em conjunto com reforma estruturais &mdash; ou seja, com mudan&ccedil;as permanentes em regras para gastos p&uacute;blicos. "Agora Haddad fala em calibragem, mas n&atilde;o menciona o principal: o que Hugo Motta, presidente da C&acirc;mara, cobra, &eacute; o recuo total do pacote do IOF; governo s&oacute; retrocedeu em um ponto. O ministro n&atilde;o se comprometeu com isso nesta entrevista. Haddad tem urg&ecirc;ncia porque &eacute; uma quest&atilde;o de garantir o arcabou&ccedil;o fiscal e a C&acirc;mara e Senado exigem recuo, mas n&atilde;o d&atilde;o contrapartida", avalia Eliane.</p>

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