O ponto de partida deste Elefante na Sala foi o discurso de Trump na Assembleia Geral da ONU, que os participantes caracterizaram como narcisista, polarizador e, ao mesmo tempo, revelador da sua ambição em transformar o trumpismo numa agenda global. A crítica à ONU foi lida como expressão do desdém de Trump pelo multilateralismo: acusações de corrupção e de enviesamento ideológico servem de justificação para uma visão de relações internacionais centrada no poder e nos interesses nacionais, em detrimento de normas globais. Essa retórica, no entanto, é marcada por inconsistências, nomeadamente nas posições voláteis sobre a Rússia e a guerra na Ucrânia, que revelam mais cálculo político do que estratégia clara. O funeral de Charlie Kirk tornou-se exemplo simbólico da polarização. Enquanto a viúva evocava perdão cristão, Trump explorava o momento para reforçar a lógica de confronto com “inimigos políticos”. No campo eleitoral, as sondagens mostram Trump a perder apoio moderado, mas a conservar uma base galvanizada. O Elefante na Sala foi emitido a 27 de setembro, na SIC Notícias.

O ponto de partida deste Elefante na Sala foi o discurso de Trump na Assembleia Geral da ONU, que os participantes caracterizaram como narcisista, polarizador e, ao mesmo tempo, revelador da sua ambi&ccedil;&atilde;o em transformar o trumpismo numa agenda global.&nbsp;A cr&iacute;tica &agrave; ONU foi lida como express&atilde;o do desd&eacute;m de Trump pelo multilateralismo: acusa&ccedil;&otilde;es de corrup&ccedil;&atilde;o e de enviesamento ideol&oacute;gico servem de justifica&ccedil;&atilde;o para uma vis&atilde;o de rela&ccedil;&otilde;es internacionais centrada no poder e nos interesses nacionais, em detrimento de normas globais. Essa ret&oacute;rica, no entanto, &eacute; marcada por inconsist&ecirc;ncias, nomeadamente nas posi&ccedil;&otilde;es vol&aacute;teis sobre a R&uacute;ssia e a guerra na Ucr&acirc;nia, que revelam mais c&aacute;lculo pol&iacute;tico do que estrat&eacute;gia clara.&nbsp;O funeral de Charlie Kirk tornou-se exemplo simb&oacute;lico da polariza&ccedil;&atilde;o. Enquanto a vi&uacute;va evocava perd&atilde;o crist&atilde;o, Trump explorava o momento para refor&ccedil;ar a l&oacute;gica de confronto com &ldquo;inimigos pol&iacute;ticos&rdquo;. No campo eleitoral, as sondagens mostram Trump a perder apoio moderado, mas a conservar uma base galvanizada. O Elefante na Sala foi emitido a 27 de setembro, na SIC Not&iacute;cias.

Depois do podcast Decisão América, chega o Elefante na Sala, com a análise e todas as novidades sobre a política americana, com Ana Cavalieri e João Maria Jonet, todos os sábados, na SIC Notícias e em podcast.

Depois do podcast Decis&atilde;o Am&eacute;rica, chega o Elefante na Sala, com a an&aacute;lise e todas as novidades sobre a pol&iacute;tica americana, com Ana Cavalieri e Jo&atilde;o Maria Jonet, todos os s&aacute;bados, na SIC Not&iacute;cias e em podcast.

João Maria Jonet e Ana Cavalieri analisam as principais notícias vindas dos EUA

Elefante na Sala

O ponto de partida deste Elefante na Sala foi o discurso de Trump na Assembleia Geral da ONU, que os participantes caracterizaram como narcisista, polarizador e, ao mesmo tempo, revelador da sua ambição em transformar o trumpismo numa agenda global

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