Três anos após a promulgação da lei do direito à autodeterminação da identidade e expressão de género, ouvimos Zélia Figueiredo, psiquiatra, especialista em sexologia. Desde 2009 passaram pela sua consulta no Hospital Magalhães Lemos, no Porto, mais de 650 pessoas trans. À beira da reforma, lembra que a transexualidade não é uma doença – por isso não precisa de diagnóstico – e que a saúde mental de quem acompanha é sobretudo afetada pela discriminação e violência transfóbica.