Entre as milhares de vítimas do Daesh, as mulheres e crianças Yazidi eram um alvo preferencial: foram vendidas, torturadas, violadas. O autoproclamado Estado Islâmico distorceu e utilizou o Islão como arma de propaganda para as suas atividades criminosas, utilizando os corpos femininos como moeda de troca sexual e aliciamento de combatentes. Uma mancha na honra das mulheres Yazidi, cuja cultura machista e patriarcal desta religião as obrigou a escolher entre os filhos e a comunidade. Como estão as vítimas a lidar com o trauma da violência que sofreram? E o que têm feito para preservar a memória do genocídio e procurar justiça?

<p>Entre as milhares de v&iacute;timas do Daesh, as mulheres e crian&ccedil;as Yazidi eram um alvo preferencial: foram vendidas, torturadas, violadas. O autoproclamado Estado Isl&acirc;mico distorceu e utilizou o Isl&atilde;o como arma de propaganda para as suas atividades criminosas, utilizando os corpos femininos como moeda de troca sexual e aliciamento de combatentes. Uma mancha na honra das mulheres Yazidi, cuja cultura machista e patriarcal desta religi&atilde;o as obrigou a escolher entre os filhos e a comunidade. Como est&atilde;o as v&iacute;timas a lidar com o trauma da viol&ecirc;ncia que sofreram? E o que t&ecirc;m feito para preservar a mem&oacute;ria do genoc&iacute;dio e procurar justi&ccedil;a?</p>

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