Esta semana foi publicada a investigação “Luanda Leaks”, que expôs décadas de negócios e esquemas que fizeram de Isabel dos Santos a mulher mais rica de África. Entre outras revelações, o desvio de 115 milhões de dólares da petrolífera estatal Sonangol para uma companhia offshore no Dubai, controlada por pessoas do círculo empresarial da filha do ex-presidente de Angola, quando esta presidia à empresa de petróleo angolana. Hoje, republicamos uma entrevista feita no final de 2018 a Manuel Dias dos Santos, historiador, membro fundador e porta-voz da Plataforma de Reflexão Angola. O também sociólogo refletia sobre a mudança de poder no país: estaríamos perante um novo regime ou, apenas, a continuação da governação de José Eduardo dos Santos, ex-Presidente, durante quase 38 anos? Fiquem com a entrevista.

<p>Esta semana foi publicada a investiga&ccedil;&atilde;o &ldquo;Luanda Leaks&rdquo;, que exp&ocirc;s d&eacute;cadas de neg&oacute;cios e esquemas que fizeram de Isabel dos Santos a mulher mais rica de &Aacute;frica. Entre outras revela&ccedil;&otilde;es, o desvio de 115 milh&otilde;es de d&oacute;lares da petrol&iacute;fera estatal Sonangol para uma companhia offshore no Dubai, controlada por pessoas do c&iacute;rculo empresarial da filha do ex-presidente de Angola, quando esta presidia &agrave; empresa de petr&oacute;leo angolana. Hoje, republicamos uma entrevista feita no final de 2018 a Manuel Dias dos Santos, historiador, membro fundador e porta-voz da Plataforma de Reflex&atilde;o Angola. O tamb&eacute;m soci&oacute;logo refletia sobre a mudan&ccedil;a de poder no pa&iacute;s: estar&iacute;amos perante um novo regime ou, apenas, a continua&ccedil;&atilde;o da governa&ccedil;&atilde;o de Jos&eacute; Eduardo dos Santos, ex-Presidente, durante quase 38 anos? Fiquem com a entrevista.</p>

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