Os protestos contra o racismo e a brutalidade policial no que no último sábado levaram milhares de pessoas às ruas de Lisboa, Porto, Coimbra e Faro foram os maiores que alguma vez aconteceram no país. E não aconteceram apenas por causa das imagens da execução de George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos da América, assassinado por um polícia chamado Derek Chauvin, que durante oito minutos o sufocou com um joelho no pescoço. Aconteceram porque, em Portugal, as pessoas negras não têm a mesma facilidade que as pessoas brancas em ver assegurados os seus Direitos Humanos. O trabalho de Joana Gorjão Henriques valeu-lhe o Prémio Gazeta de Imprensa 2017, o mais importante galardão de jornalismo em Portugal, e premiou a sua investigação sobre racismo estrutural e institucional, em que demonstrou como o preconceito racial mina os sistemas de Justiça e Educação nacionais e trava direitos constitucionais a pessoas negras, como o acesso à habitação ou ao trabalho. Ouve a entrevista que publicámos no verão de 2018.

<p>Os protestos contra o racismo e a brutalidade policial no que no &uacute;ltimo s&aacute;bado levaram milhares de pessoas &agrave;s ruas de Lisboa, Porto, Coimbra e Faro foram os maiores que alguma vez aconteceram no pa&iacute;s. E n&atilde;o aconteceram apenas por causa das imagens da execu&ccedil;&atilde;o de George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos da Am&eacute;rica, assassinado por um pol&iacute;cia chamado Derek Chauvin, que durante oito minutos o sufocou com um joelho no pesco&ccedil;o. Aconteceram porque, em Portugal, as pessoas negras n&atilde;o t&ecirc;m a mesma facilidade que as pessoas brancas em ver assegurados os seus Direitos Humanos.&nbsp;O trabalho de Joana Gorj&atilde;o Henriques valeu-lhe o Pr&eacute;mio Gazeta de Imprensa 2017, o mais importante galard&atilde;o de jornalismo em Portugal, e premiou a sua investiga&ccedil;&atilde;o sobre racismo estrutural e institucional, em que demonstrou como o preconceito racial mina os sistemas de Justi&ccedil;a e Educa&ccedil;&atilde;o nacionais e trava direitos constitucionais a pessoas negras, como o acesso &agrave; habita&ccedil;&atilde;o ou ao trabalho.&nbsp;Ouve&nbsp;a&nbsp;entrevista&nbsp;que public&aacute;mos no ver&atilde;o de 2018.</p>

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