Entrevista à historiadora Maria Paula Meneses, coordenadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Uma reflexão sobre o papel dos movimentos de libertação africanos em tempos de Guerra Fria e de como foram determinantes para que o 25 de Abril de 1974 tivesse derrubado a ditadura e o império portugueses. Dos “três D” proclamados pelo Movimento das Forças Armadas – Democratizar, Descolonizar, Desenvolver –, entende que Portugal nunca cumpriu o da Descolonização. Analisa também o apoio da Europa ao projeto colonial em África, cujo “último representante da supremacia branca era o regime sul-africano”. É por essa razão, defende, que a guerra foi tão longa e que “Portugal não podia sair de Angola e de Moçambique”. Ouve aqui.

<p>Entrevista &agrave; historiadora Maria Paula Meneses, coordenadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Uma reflex&atilde;o sobre o papel dos movimentos de liberta&ccedil;&atilde;o africanos em tempos de Guerra Fria e de como foram determinantes para que o 25 de Abril de 1974 tivesse derrubado a ditadura e o imp&eacute;rio portugueses. Dos &ldquo;tr&ecirc;s D&rdquo; proclamados pelo Movimento das For&ccedil;as Armadas &ndash; Democratizar, Descolonizar, Desenvolver &ndash;, entende que Portugal nunca cumpriu o da Descoloniza&ccedil;&atilde;o. Analisa tamb&eacute;m o apoio da Europa ao projeto colonial em &Aacute;frica, cujo &ldquo;&uacute;ltimo representante da supremacia branca era o regime sul-africano&rdquo;. &Eacute; por essa raz&atilde;o, defende, que a guerra foi t&atilde;o longa e que &ldquo;Portugal n&atilde;o podia sair de Angola e de Mo&ccedil;ambique&rdquo;. Ouve aqui.</p>

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Maria Paula Meneses, historiadora, investigadora no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, sobre o papel dos movimentos de libertação africanos no 25 de Abril de 1974.

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