As áreas protegidas impediram um “certo terrorismo ambiental”. Sem elas, provavelmente, hoje já não existiria a Ria Formosa e a Costa Alentejana seria “um novo Algarve”, diz o arquiteto paisagista Miguel Jerónimo, membro da direção da associação ambientalista GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente. Mas o modelo é, sobretudo, proibitivo. “Os únicos recursos que as áreas protegidas têm é, eventualmente, passar multas; tornam mais difícil, para um investidor, usar certas práticas insustentáveis. Mas elas continuam a acontecer.” Uma entrevista sobre a reforma da floresta aprovada na atual legislatura, ordenamento do território, conservação da natureza e gestão de áreas protegidas.

<p>As &aacute;reas protegidas impediram um &ldquo;certo terrorismo ambiental&rdquo;. Sem elas, provavelmente, hoje j&aacute; n&atilde;o existiria a Ria Formosa e a Costa Alentejana seria &ldquo;um novo Algarve&rdquo;, diz o arquiteto paisagista Miguel Jer&oacute;nimo, membro da dire&ccedil;&atilde;o da associa&ccedil;&atilde;o ambientalista GEOTA &ndash; Grupo de Estudos de Ordenamento do Territ&oacute;rio e Ambiente. Mas o modelo &eacute;, sobretudo, proibitivo. &ldquo;Os &uacute;nicos recursos que as &aacute;reas protegidas t&ecirc;m &eacute;, eventualmente, passar multas; tornam mais dif&iacute;cil, para um investidor, usar certas pr&aacute;ticas insustent&aacute;veis. Mas elas continuam a acontecer.&rdquo; Uma entrevista sobre a reforma da floresta aprovada na atual legislatura, ordenamento do territ&oacute;rio, conserva&ccedil;&atilde;o da natureza e gest&atilde;o de &aacute;reas protegidas.</p>

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Miguel Jerónimo: “As áreas protegidas existem, sobretudo, no papel”

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