Segundo dados disponibilizados pela Pordata, Portugal tinha, em 1990, 185 carros por cada 1000 habitantes. Em 2016, o número tinha crescido para 470 carros por cada 1000 habitantes. Será que ter carro é sinónimo de possibilidade ou de necessidade? Nesta entrevista, conversamos com Helena Amaro, doutoranda em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e pelo CHAIA - Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora. Falámos sobre a dependência e os apoios ao veículo particular em detrimento dos transportes públicos, da descentralização da gestão dos transportes, da acessibilidade fora dos centros urbanos e da mobilidade como fator de ascensão social.

<p>Segundo <a href="https://www.pordata.pt/Europa/N%c3%bamero+de+ve%c3%adculos+ligeiros+de+passageiros+por+mil+habitantes-3078">dados disponibilizados pela Pordata</a>, Portugal tinha, em 1990, 185 carros por cada 1000 habitantes. Em 2016, o n&uacute;mero tinha crescido para 470 carros por cada 1000 habitantes. Ser&aacute; que ter carro &eacute; sin&oacute;nimo de possibilidade ou de necessidade? Nesta entrevista, conversamos com Helena Amaro, doutoranda em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e pelo CHAIA - Centro de Hist&oacute;ria da Arte e Investiga&ccedil;&atilde;o Art&iacute;stica da Universidade de &Eacute;vora. Fal&aacute;mos sobre a depend&ecirc;ncia e os apoios ao ve&iacute;culo particular em detrimento dos transportes p&uacute;blicos, da descentraliza&ccedil;&atilde;o da gest&atilde;o dos transportes, da acessibilidade fora dos centros urbanos e da mobilidade como fator de ascens&atilde;o social.</p>

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