Há um tratamento que impede a transmissão do VIH com uma eficácia próxima dos 100% – chama-se PrEP (Profilaxia pré-Exposição). O Estado iniciou, em 2018, um projeto experimental utilizando-o, mas quem pagava era a farmacêutica que detinha a patente. Esta ano, esta limitação terminou. A PrEP foi alargada a qualquer pessoa elegível por recomendação médica em todo o Serviço Nacional de Saúde e chegaram ao mercado genéricos. Contudo, as associações comunitárias de luta contra o VIH denunciam a demora na marcação de consultas no SNS e reivindicam formas mais céleres e próximas de acesso e distribuição dos comprimidos. 
As taxas de novas infeções por VIH, em Portugal, mantêm-se das mais elevadas da União Europeia. A maioria dos novos casos diagnosticados é do sexo masculino, entre homens que fazem sexo com homens. Destes, 79,8% têm entre os 15 e 29 anos. 
Maria José Campos, médica, e Rui Guerreiro, enfermeiro, refletem sobre as estratégias públicas de combate ao VIH e a implementação da PrEP.
Sabe mais: http://bit.ly/2nlg6tr

H&aacute; um tratamento que impede a transmiss&atilde;o do VIH com uma efic&aacute;cia pr&oacute;xima dos 100% &ndash; chama-se PrEP (Profilaxia pr&eacute;-Exposi&ccedil;&atilde;o). O Estado iniciou, em 2018, um projeto experimental utilizando-o, mas quem pagava era a farmac&ecirc;utica que detinha a patente. Esta ano, esta limita&ccedil;&atilde;o terminou. A PrEP foi alargada a qualquer pessoa eleg&iacute;vel por recomenda&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica em todo o Servi&ccedil;o Nacional de Sa&uacute;de e chegaram ao mercado gen&eacute;ricos. Contudo, as associa&ccedil;&otilde;es comunit&aacute;rias de luta contra o VIH denunciam a demora na marca&ccedil;&atilde;o de consultas no SNS e reivindicam formas mais c&eacute;leres e pr&oacute;ximas de acesso e distribui&ccedil;&atilde;o dos comprimidos. As taxas de novas infe&ccedil;&otilde;es por VIH, em Portugal, mant&ecirc;m-se das mais elevadas da Uni&atilde;o Europeia. A maioria dos novos casos diagnosticados &eacute; do sexo masculino, entre homens que fazem sexo com homens. Destes, 79,8% t&ecirc;m entre os 15 e 29 anos. Maria Jos&eacute; Campos, m&eacute;dica, e Rui Guerreiro, enfermeiro, refletem sobre as estrat&eacute;gias p&uacute;blicas de combate ao VIH e a implementa&ccedil;&atilde;o da PrEP. Sabe mais: http://bit.ly/2nlg6tr

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Há um tratamento que impede a transmissão do VIH com uma eficácia próxima dos 100% – chama-se PrEP (Profilaxia pré-Exposição). O Estado iniciou, em 2018, um projeto experimental utilizando-o, mas quem pagava era a farmacêutica que detinha a patente. Esta ano, esta limitação terminou. A PrEP foi alargada a qualquer pessoa elegível por recomendação médica em todo o Serviço Nacional de Saúde e chegaram ao mercado genéricos. Contudo, as associações comunitárias de luta contra o VIH denunciam a demora na marcação de consultas no SNS e reivindicam formas mais céleres e próximas de acesso e distribuição dos comprimidos. As taxas de novas infeções por VIH, em Portugal, mantêm-se das mais elevadas da União Europeia. A maioria dos novos casos diagnosticados é do sexo masculino, entre homens que fazem sexo com homens. Destes, 79,8% têm entre os 15 e 29 anos. Maria José Campos, médica, e Rui Guerreiro, enfermeiro, refletem sobre as estratégias públicas de combate ao VIH e a implementação da PrEP.

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