Conversámos com José Miguel Pereira, Professor Catedrático de Engenharia Florestal e Investigador no Centro de Estudos Florestais, no Instituto Superior de Agronomia, da Universidade de Lisboa.
Abordámos as origens e consequências de focar nas estratégias de proteção civil, a desvalorização da prevenção, a complexidade de lidar com um território maioritariamente privado e fragmentado, as lógicas nos processos de reflorestação, mas sobretudo, o que não tem sido feito para proteger as florestas e a paisagem rural em Portugal.
Porque se fala em fogos florestais quando há mais área ardida em pastagens e matos? Porque se sobrevaloriza o papel dos incendiários quando causam menos de 10% dos incêndios? Qual o cenário futuro do fogo em Portugal com as alterações climáticas e a evolução demográfica?