Hugo Chávez tomou o poder em 1999. Nos primeiros anos 10 anos, as iniciativas sociais produziram resultados: o analfabetismo foi erradicado, a pobreza diminui drasticamente, o PIB per capita aumentou e a Venezuela tornou-se o país menos desigual da América Latina. Mas com a descida do preço do petróleo, já com Maduro, a partir de 2013, surgiu a crise económica, social e política.

Milhares de pessoas foram para as ruas. Entre fevereiro e junho de 2014, 3.300 pessoas, incluindo menores, foram detidas; foram reportados 150 casos de tratamento desumano, muitos deles de tortura; 43 pessoas foram mortas. Líderes políticos da oposição foram presos.

No passado janeiro, ao mesmo tempo que se agudiza a grave crise humanitária, Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional e líder do partido Voluntad Popular, auto-proclamou-se presidente da Venezuela. Poucos dias depois, tinha já sido reconhecido por vários países e instituições: Parlamento Europeu, a maior parte dos países da UE, Estados Unidos da América, Brasil, entre outros.

Mas que papel tem em tudo isto o petróleo venezuelano?

Nesta entrevista, falamos sobre os últimos 20 anos da política venezuelana com quem a viveu por dentro. Mónica Gandarez é venezuelana e portuguesa, formada Relações Internacionais na Universidade de Coimbra, ex-professora de Relações Internacionais e Introdução ao Mundo Islâmico na Universidade de Santamaría, em Caracas, e trabalha em desenvolvimento internacional na Academia de Código. Ouve aqui.

Hugo Ch&aacute;vez tomou o poder em 1999. Nos primeiros anos 10 anos, as iniciativas sociais produziram resultados: o analfabetismo foi erradicado, a pobreza diminui drasticamente, o PIB per capita aumentou e a Venezuela tornou-se o pa&iacute;s menos desigual da Am&eacute;rica Latina. Mas com a descida do pre&ccedil;o do petr&oacute;leo, j&aacute; com Maduro, a partir de 2013, surgiu a crise econ&oacute;mica, social e pol&iacute;tica.
Milhares de pessoas foram para as ruas. Entre fevereiro e junho de 2014, 3.300 pessoas, incluindo menores, foram detidas; foram reportados 150 casos de tratamento desumano, muitos deles de tortura; 43 pessoas foram mortas. L&iacute;deres pol&iacute;ticos da oposi&ccedil;&atilde;o foram presos.
No passado janeiro, ao mesmo tempo que se agudiza a grave crise humanit&aacute;ria, Juan Guaid&oacute;, presidente da Assembleia Nacional e l&iacute;der do partido Voluntad Popular, auto-proclamou-se presidente da Venezuela. Poucos dias depois, tinha j&aacute; sido <a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/01/23/saiba-quais-paises-reconhecem-juan-guaido-como-presidente-interino-da-venezuela.ghtml">reconhecido</a> por v&aacute;rios pa&iacute;ses e institui&ccedil;&otilde;es: Parlamento Europeu, a maior parte dos pa&iacute;ses da UE, Estados Unidos da Am&eacute;rica, Brasil, entre outros.
Mas que papel tem em tudo isto o petr&oacute;leo venezuelano?
Nesta entrevista, falamos sobre os &uacute;ltimos 20 anos da pol&iacute;tica venezuelana com quem a viveu por dentro. M&oacute;nica Gandarez &eacute; venezuelana e portuguesa, formada Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais na Universidade de Coimbra, ex-professora de Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais e Introdu&ccedil;&atilde;o ao Mundo Isl&acirc;mico na Universidade de Santamar&iacute;a, em Caracas, e trabalha em desenvolvimento internacional na Academia de C&oacute;digo. Ouve <a href="https://fumaca.pt/monica-gandarez-nem-chavez-nem-maduro-sao-pessoas-de-esquerda/">aqui</a>.

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