Como qualquer cidadão, uma pessoa presa tem direito a trabalhar e não pode ser obrigada a fazê-lo, se assim não o desejar. No entanto, na maioria dos casos, não recebe o mesmo pelo mesmo trabalho feito por uma pessoa livre. Longe disso. “Há pessoas presas que trabalham sete a oito horas por dia, em linhas de produção, têm hierarquia e recebem 60 euros por mês. O trabalho mais bem pago dentro da prisão não chega a cinco euros por dia – e é o Estado português que paga”, diz Marco Ribeiro Henriques, jurista e investigador em Direitos Humanos, Direito penal e Política Criminal, com especial foco no trabalho prisional e na condição das mulheres presas. 

<p>Como qualquer cidad&atilde;o, uma pessoa presa tem direito a trabalhar e n&atilde;o pode ser obrigada a faz&ecirc;-lo, se assim n&atilde;o o desejar. No entanto, na maioria dos casos, n&atilde;o recebe o mesmo pelo mesmo trabalho feito por uma pessoa livre. Longe disso. &ldquo;H&aacute; pessoas presas que trabalham sete a oito horas por dia, em linhas de produ&ccedil;&atilde;o, t&ecirc;m hierarquia e recebem 60 euros por m&ecirc;s. O trabalho mais bem pago dentro da pris&atilde;o n&atilde;o chega a cinco euros por dia &ndash; e &eacute; o Estado portugu&ecirc;s que paga&rdquo;, diz Marco Ribeiro Henriques, jurista e investigador em Direitos Humanos, Direito penal e Pol&iacute;tica Criminal, com especial foco no trabalho prisional e na condi&ccedil;&atilde;o das mulheres presas.&nbsp;</p>

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Fumaça

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