Ao longo de anos, empresas prestadoras de serviços e multinacionais fizeram crescer nas suas explorações agrícolas no sudoeste alentejano autênticas aldeias de contentores. Quatro paredes metálicas com poucas dezenas de metros quadrados servem de casa para centenas de imigrantes. Muitos são mal pagos, precários, e têm pouca ou nenhuma proteção social. No debate “Exploração da gente para a exploração da terra”, gravado ao vivo no Festival Política, em Lisboa, conversámos com Inês Cabral, que fez uma tese de mestrado sobre a receção e o impacto da imigração no concelho de Odemira, e Inês Fonseca, porta-voz do movimento Chão Nosso.

<p>Ao longo de anos, empresas prestadoras de servi&ccedil;os e multinacionais fizeram crescer nas suas explora&ccedil;&otilde;es agr&iacute;colas no sudoeste alentejano aut&ecirc;nticas aldeias de contentores. Quatro paredes met&aacute;licas com poucas dezenas de metros quadrados servem de casa para centenas de imigrantes. Muitos s&atilde;o mal pagos, prec&aacute;rios, e t&ecirc;m pouca ou nenhuma prote&ccedil;&atilde;o social. No debate &ldquo;Explora&ccedil;&atilde;o da gente para a explora&ccedil;&atilde;o da terra&rdquo;, gravado ao vivo no Festival Pol&iacute;tica, em Lisboa, convers&aacute;mos com In&ecirc;s Cabral, que fez uma tese de mestrado sobre a rece&ccedil;&atilde;o e o impacto da imigra&ccedil;&atilde;o no concelho de Odemira, e In&ecirc;s Fonseca, porta-voz do movimento Ch&atilde;o Nosso.</p>

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Debate “Exploração da gente para a exploração da terra” sobre exploração laboral de imigrantes nos campos agrícolas do Alentejo

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