O computador quântico é envolto em uma aura de mistério e especulação. Muitas pessoas apontam a máquina como revolução no mundo da computação. Elas não estão erradas, mas, na prática, esses dispositivos são mais lentos e menos potentes do que computadores convencionais e não rodam inteligência artificial. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, a embaixadora da IBM para computação quântica, Ana Paula Appel, conta no que essas supermáquinas realmente são boas: os chamados “problemas intratáveis”, uma gama de questões fatoriais que compreendem da elaboração de rotas para sistemas logísticos, distribuição eficiente para distribuição de dinheiro e o cálculo das chances para o Corinthians se livrar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
Ter um computador quântico em casa é um sonho difícil de realizar no momento, mas dá para acessar um à distância. Só é preciso aprender a pensar de forma diferente. Já há certificações para especialistas nas máquinas, mas isso não quer dizer que estamos diante do início da era dos desenvolvedores quânticos. O mesmo não se pode dizer sobre os coaches quânticos e as terapias quânticas. “É balela”, classifica Ana Paula Appel.
Ainda que seja encarado como artefato para pesquisa, o computador quântico já é usado em áreas importantes no Brasil e no mundo. Isso inclui as baterias de carros elétricos, as rotas de navio e a distribuição de dinheiro para caixas eletrônicos e agências bancárias.
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