Nasceu em Lisboa em março de 1967, mas só descobriu o poder do Mar depois de completar 25 anos, época que coincidiu com a sua partida para Londres para fazer o mestrado em Direito Europeu e Internacional na London School of Economics and Political Science. Foi nesta prestigiada escola que a interpelação de um professor sobre o mau aproveitamento que Portugal (então) fazia da sua imensa costa lhe mudou o trajeto profissional: “Fiquei surpreendido porque eu tinha vinte e poucos anos e nunca no meu crescimento nenhum adulto me tinha dito que tínhamos alguma coisa grande”. Licenciado em Direito, o administrador executivo da Fundação Oceano Azul seguiu a ‘pegada’ jurídica do pai, o professor catedrático Paulo Pitta e Cunha, e do avô paterno Paulo Cunha, que, além de professor da Faculdade de Direito e Reitor da Universidade de Lisboa, foi ministro dos Negócios Estrangeiros de Oliveira Salazar. Tiago Pitta e Cunha recebeu das mãos do Presidente da República - na última segunda-feira, 18 de abril - o Prémio Pessoa 2021, uma iniciativa do Expresso e da Caixa Geral de Depósitos que já vai na 35ª edição. Entre os cargos internacionais que desempenhou, Tiago Pitta e Cunha foi assessor do então Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Diogo Freitas do Amaral (1995-1996), delegado à Assembleia Geral das Nações Unidas (1998) e, posteriormente, conselheiro na Missão Permanente de Portugal junto das Nações Unidas (1999-2002), representante de Portugal e dos demais Estados Membros da União Europeia na ONU para os assuntos marítimos, durante as Presidências portuguesa e francesa da União Europeia no ano 2000, e representante de Portugal na Convenção do Direito do Mar das Nações Unidas, na Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, e no Processo Consultivo Informal das Nações Unidas sobre Oceanos e Direito do Mar.

<p>Nasceu em Lisboa em mar&ccedil;o de 1967, mas s&oacute; descobriu o poder do Mar depois de completar 25 anos, &eacute;poca que coincidiu com a sua partida para Londres para fazer o mestrado em Direito Europeu e Internacional na London School of Economics and Political Science. Foi nesta prestigiada escola que a interpela&ccedil;&atilde;o de um professor sobre o mau aproveitamento que Portugal (ent&atilde;o) fazia da sua imensa costa lhe mudou o trajeto profissional: &ldquo;Fiquei surpreendido porque eu tinha vinte e poucos anos e nunca no meu crescimento nenhum adulto me tinha dito que t&iacute;nhamos alguma coisa grande&rdquo;. Licenciado em Direito, o administrador executivo da Funda&ccedil;&atilde;o Oceano Azul seguiu a &lsquo;pegada&rsquo; jur&iacute;dica do pai, o professor catedr&aacute;tico Paulo Pitta e Cunha, e do av&ocirc; paterno Paulo Cunha, que, al&eacute;m de professor da Faculdade de Direito e Reitor da Universidade de Lisboa, foi ministro dos Neg&oacute;cios Estrangeiros de Oliveira Salazar. Tiago Pitta e Cunha recebeu das m&atilde;os do Presidente da Rep&uacute;blica - na &uacute;ltima segunda-feira, 18 de abril - o Pr&eacute;mio Pessoa 2021, uma iniciativa do Expresso e da Caixa Geral de Dep&oacute;sitos que j&aacute; vai na 35&ordf; edi&ccedil;&atilde;o. Entre os cargos internacionais que desempenhou, Tiago Pitta e Cunha foi assessor do ent&atilde;o Presidente da Assembleia Geral das Na&ccedil;&otilde;es Unidas, Diogo Freitas do Amaral (1995-1996), delegado &agrave; Assembleia Geral das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (1998) e, posteriormente, conselheiro na Miss&atilde;o Permanente de Portugal junto das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (1999-2002), representante de Portugal e dos demais Estados Membros da Uni&atilde;o Europeia na ONU para os assuntos mar&iacute;timos, durante as Presid&ecirc;ncias portuguesa e francesa da Uni&atilde;o Europeia no ano 2000, e representante de Portugal na Conven&ccedil;&atilde;o do Direito do Mar das Na&ccedil;&otilde;es Unidas, na Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, e no Processo Consultivo Informal das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Oceanos e Direito do Mar.</p>

Francisco Pinto Balsemão lança um podcast para assinalar o início das comemorações dos 50 anos do Expresso. Durante 50 semanas, e em contagem decrescente para o dia de aniversário a 6 de janeiro de 2023, o fundador e primeiro diretor do jornal entrevista 50 personalidades marcantes dos mais diversos setores da sociedade. Um novo episódio sempre à sexta-feira de manhã.

<p>Francisco Pinto Balsem&atilde;o lan&ccedil;a um podcast para assinalar o in&iacute;cio das comemora&ccedil;&otilde;es dos 50 anos do Expresso. Durante 50 semanas, e em contagem decrescente para o dia de anivers&aacute;rio a 6 de janeiro de 2023, o fundador e primeiro diretor do jornal entrevista 50 personalidades marcantes dos mais diversos setores da sociedade. Um novo epis&oacute;dio sempre &agrave; sexta-feira de manh&atilde;.</p>

50 entrevistas para celebrar os 50 anos do Expresso

Deixar o Mundo Melhor

Entrevista do Prémio Pessoa 2021 a Francisco Pinto Balsemão

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