Nasceu no Porto a 17 de maio de 1939 e, 82 anos depois, mantém -se "portuense". Emílio Rui da Veiga Peixoto Vilar licenciou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1961, mas foi como gestor que ocupou a causa e o espaço público. Homem discreto e atento à cultura, era ainda muito jovem quando trabalhou no gabinete de Carlos Ribeiro, na época em que este engenheiro era ministro das Comunicações de Oliveira Salazar. Fundador da SEDES e seu primeiro presidente, integrou o I Governo Provisório do pós 25 de Abril de 1974 como secretário de Estado do Comércio Externo e Turismo. Com a queda deste Executivo chefiado por Adelino da Palma Carlos, foi nomeado Ministro da Economia nos II e III Governos Provisórios. O gestor que foi presidente de várias associações desde os tempos do CIDAC (grupo de teatro, em Coimbra), foi Ministro dos Transportes e Comunicações do I Governo Constitucional. Com a adesão de Portugal à CEE (Comunidade Económica Europeia, 'mãe' da União Europeia), desafiou-o para um cargo em Bruxelas, de onde regressou para presidir à Caixa Geral de Depósitos e, anos depois, assumiu a presidência do conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian. Do muito que geriu no espaço público, destaca a sua tarefa como comissário-geral da Europália (1989-1992) por acreditar que "foi um grande contributo para que a Europa nos visse de uma maneira diferente."

<p>Nasceu no Porto a 17 de maio de 1939 e, 82 anos depois, mant&eacute;m -se "portuense". Em&iacute;lio Rui da Veiga Peixoto Vilar licenciou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1961, mas foi como gestor que ocupou a causa e o espa&ccedil;o p&uacute;blico. Homem discreto e atento &agrave; cultura, era ainda muito jovem quando trabalhou no gabinete de Carlos Ribeiro, na &eacute;poca em que este engenheiro era ministro das Comunica&ccedil;&otilde;es de Oliveira Salazar. Fundador da SEDES e seu primeiro presidente, integrou o I Governo Provis&oacute;rio do p&oacute;s 25 de Abril de 1974 como secret&aacute;rio de Estado do Com&eacute;rcio Externo e Turismo. Com a queda deste Executivo chefiado por Adelino da Palma Carlos, foi nomeado Ministro da Economia nos II e III Governos Provis&oacute;rios. O gestor que foi presidente de v&aacute;rias associa&ccedil;&otilde;es desde os tempos do CIDAC (grupo de teatro, em Coimbra), foi Ministro dos Transportes e Comunica&ccedil;&otilde;es do I Governo Constitucional. Com a ades&atilde;o de Portugal &agrave; CEE (Comunidade Econ&oacute;mica Europeia, 'm&atilde;e' da Uni&atilde;o Europeia), desafiou-o para um cargo em Bruxelas, de onde regressou para presidir &agrave; Caixa Geral de Dep&oacute;sitos e, anos depois, assumiu a presid&ecirc;ncia do conselho de administra&ccedil;&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Calouste Gulbenkian. Do muito que geriu no espa&ccedil;o p&uacute;blico, destaca a sua tarefa como comiss&aacute;rio-geral da Europ&aacute;lia (1989-1992) por acreditar que "foi um grande contributo para que a Europa nos visse de uma maneira diferente."</p>

Francisco Pinto Balsemão lança um podcast para assinalar o início das comemorações dos 50 anos do Expresso. Durante 50 semanas, e em contagem decrescente para o dia de aniversário a 6 de janeiro de 2023, o fundador e primeiro diretor do jornal entrevista 50 personalidades marcantes dos mais diversos setores da sociedade. Um novo episódio sempre à sexta-feira de manhã.

<p>Francisco Pinto Balsem&atilde;o lan&ccedil;a um podcast para assinalar o in&iacute;cio das comemora&ccedil;&otilde;es dos 50 anos do Expresso. Durante 50 semanas, e em contagem decrescente para o dia de anivers&aacute;rio a 6 de janeiro de 2023, o fundador e primeiro diretor do jornal entrevista 50 personalidades marcantes dos mais diversos setores da sociedade. Um novo epis&oacute;dio sempre &agrave; sexta-feira de manh&atilde;.</p>

50 entrevistas para celebrar os 50 anos do Expresso

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Emílio Rui Vilar entrevistado por Francisco Pinto Balsemão

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