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Nasceu a 12 de janeiro de 1957 em Lisboa e sente a falta da luz da capital sempre que vive fora. Licenciado em Direito, foi deputado à Assembleia da República, Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares num Governo chefiado por Mário Soares, Ministro da Defesa de António Guterres, juiz do Tribunal Constitucional, Comissário Europeu da Justiça e Assuntos Internos (1998-2004) no tempo de Romano Prodi, entre outros cargos nacionais e internacionais. Atualmente, é o diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações, agência das Nações Unidas responsável por 35 milhões de pessoas em todo o mundo, com assistência médica, apoio no transporte e na passagem de fronteiras, integração nos países de acolhimento. Destes 35 milhões de migrantes em movimento, mais de 25 milhões mantém-se no seu país, mas foram obrigados a abandonar as suas casas por causa da guerra, catástrofes naturais ou alterações climáticas. António Vitorino lembra que só em 2020, 30 milhões de pessoas foram obrigadas a deslocarem-se por causa da degradação ambiental, de acidentes naturais e das alterações climáticas. Avisa que a solução para a guerra da Ucrânia passa por um acordo de paz e uma negociação política, e lembra que é precisa mediação política e que até aqui só temos visto negociações bilaterais entre a Rússia e a Ucrânia: "Sem negociação política as pessoas continuarão a morrer".

<p>Nasceu a 12 de janeiro de 1957 em Lisboa e sente a falta da luz da capital sempre que vive fora. Licenciado em Direito, foi deputado &agrave; Assembleia da Rep&uacute;blica, Secret&aacute;rio de Estado dos Assuntos Parlamentares num Governo chefiado por M&aacute;rio Soares, Ministro da Defesa de Ant&oacute;nio Guterres, juiz do Tribunal Constitucional, Comiss&aacute;rio Europeu da Justi&ccedil;a e Assuntos Internos (1998-2004) no tempo de Romano Prodi, entre outros cargos nacionais e internacionais. Atualmente, &eacute; o diretor-geral da Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional para as Migra&ccedil;&otilde;es, ag&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas respons&aacute;vel por 35 milh&otilde;es de pessoas em todo o mundo, com assist&ecirc;ncia m&eacute;dica, apoio no transporte e na passagem de fronteiras, integra&ccedil;&atilde;o nos pa&iacute;ses de acolhimento. Destes 35 milh&otilde;es de migrantes em movimento, mais de 25 milh&otilde;es mant&eacute;m-se no seu pa&iacute;s, mas foram obrigados a abandonar as suas casas por causa da guerra, cat&aacute;strofes naturais ou altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas. Ant&oacute;nio Vitorino lembra que s&oacute; em 2020, 30 milh&otilde;es de pessoas foram obrigadas a deslocarem-se por causa da degrada&ccedil;&atilde;o ambiental, de acidentes naturais e das altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas. Avisa que a solu&ccedil;&atilde;o para a guerra da Ucr&acirc;nia passa por um acordo de paz e uma negocia&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, e lembra que &eacute; precisa media&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e que at&eacute; aqui s&oacute; temos visto negocia&ccedil;&otilde;es bilaterais entre a R&uacute;ssia e a Ucr&acirc;nia: "Sem negocia&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica as pessoas continuar&atilde;o a morrer".</p>

Francisco Pinto Balsemão lança um podcast para assinalar o início das comemorações dos 50 anos do Expresso. Durante 50 semanas, e em contagem decrescente para o dia de aniversário a 6 de janeiro de 2023, o fundador e primeiro diretor do jornal entrevista 50 personalidades marcantes dos mais diversos setores da sociedade. Um novo episódio sempre à sexta-feira de manhã.

<p>Francisco Pinto Balsem&atilde;o lan&ccedil;a um podcast para assinalar o in&iacute;cio das comemora&ccedil;&otilde;es dos 50 anos do Expresso. Durante 50 semanas, e em contagem decrescente para o dia de anivers&aacute;rio a 6 de janeiro de 2023, o fundador e primeiro diretor do jornal entrevista 50 personalidades marcantes dos mais diversos setores da sociedade. Um novo epis&oacute;dio sempre &agrave; sexta-feira de manh&atilde;.</p>

50 entrevistas para celebrar os 50 anos do Expresso

Deixar o Mundo Melhor

Entrevista ao diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações por Francisco Pinto Balsemão

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