Kamala ainda não tinha sido entrevistada desde que se apresentou como candidata à presidência dos EUA. Esta semana, pela primeira vez, falou com a CNN. Como correu? “Fica a sensação de que a estratégia é não arriscar, manter a boa onda que temos visto até agora”, avalia Germano Almeida. A entrevista contou também com a presença do candidato a vice-presidente, Tim Walz, e, por isso, tem sido alvo de críticas.
Apesar dos bons resultados que tem conseguido com uma postura de otimismo e tranquilidade, a adesão à candidata Kamala começa a abrandar em estados fulcrais para a sua eleição: “Wisconsin, Michigan e Pensilvânia, se Kamala ganhar este três estados, que Hillary perdeu, é a próxima Presidente dos Estados Unidos da América. No entanto, isso está longe de ser uma garantia”, explica Germano Almeida. Talvez o “camarada, Kamala”, a forma como Trump tem vindo a referenciar-se à candidata, possa estar a converter eleitorado do centro. Até onde vai a estratégia de Donald Trump em associar a adversária a um radicalismo de esquerda?
Esta semana, Germano Almeida conta com a convidada Catarina Carvalho, Diretora do jornal “A Mensagem de Lisboa” e potencial eleitora americana para fazer a análise às eleições que vão ditar o destino dos maiores conflitos da atualidade - a Guerra na Ucrânia e os confrontos na Faixa de Gaza e Cisjordânia. Ouça em podcast o programa Decisão América, emitido a 31 de agosto na SIC Notícias.