O município de Sobral, no Ceará, tem os melhores resultados do País em alfabetização em um ranking de municípios, tabulado pelo Estadão. Sua já conhecida escalada para uma educação pública de qualidade começou justamente com um plano para garantir que as crianças aprendessem a ler e escrever. Nos anos 90 mais de 50% das crianças da cidade não se alfabetizavam.  A repórter especial Renata Cafardo mostra que Sobral tem uma maneira própria para alfabetizar, com foco na consciência fonêmica, mas sem preconceito a outras metodologias. Conheça também a história de Renata Storke que se mudou de Natal para Sobral em busca de uma escola pública de qualidade.

O município de Sobral, no Ceará, tem os melhores resultados do País em alfabetização em um ranking de municípios, tabulado pelo Estadão. Sua já conhecida escalada para uma educação pública de qualidade começou justamente com um plano para garantir que as crianças aprendessem a ler e escrever. Nos anos 90 mais de 50% das crianças da cidade não se alfabetizavam. A repórter especial Renata Cafardo mostra que Sobral tem uma maneira própria para alfabetizar, com foco na consciência fonêmica, mas sem preconceito a outras metodologias. Conheça também a história de Renata Storke que se mudou de Natal para Sobral em busca de uma escola pública de qualidade.

Apresentado por Renata Cafardo, minissérie em quatro episódios apresenta como se aprende a ler e a escrever nos melhores exemplos de escolas públicas e particulares brasileiras. Durante três meses, reportagem visitou diversas escolas pelo Brasil e conversou com alunos, pais, professores e especialistas.

Minissérie desvenda alfabetização no Brasil

Crianças que Leem

Ouça segundo episódio do podcast 'Crianças que Leem'

#2: Sobral, a estrela da educação do Ceará

As crianças que melhor aprenderam a ler e escrever no Brasil vivem no sertão do Nordeste. Seus pais são analfabetos e plantam o que a família come. As poucas ruas, de terra, têm porcos, cabras e vacas perambulando soltas. Assim é Granja, a 330 quilômetros de Fortaleza, no Ceará.  A reportagem do Estadão foi até lá conhecer a emocionante história dos alunos da escola com o melhor desempenho na Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA). A repórter especial Renata Cafardo conversou com alunos, pais, professores e gestores para entender como uma cidade pobre conseguiu sucesso numa área tão complicada no Brasil. Hoje, mais de 50% das crianças de 8 anos no País não sabem ler.

As crianças que melhor aprenderam a ler e escrever no Brasil vivem no sertão do Nordeste. Seus pais são analfabetos e plantam o que a família come. As poucas ruas, de terra, têm porcos, cabras e vacas perambulando soltas. Assim é Granja, a 330 quilômetros de Fortaleza, no Ceará. A reportagem do Estadão foi até lá conhecer a emocionante história dos alunos da escola com o melhor desempenho na Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA). A repórter especial Renata Cafardo conversou com alunos, pais, professores e gestores para entender como uma cidade pobre conseguiu sucesso numa área tão complicada no Brasil. Hoje, mais de 50% das crianças de 8 anos no País não sabem ler.

Reportagem especial desvenda processos de alfabetização

#1: O sucesso de Granja: no sertão nordestino, a melhor escola do Brasil

Grande parte das escolas de elite particulares em São Paulo segue o construtivismo, o que quer dizer que alfabetizam com foco nas hipóteses e as reflexões das crianças. Mas como isso é feito?  A repórter especial do Estadão Renata Cafardo foi à Escola Vera Cruz e a escolas municipais de Indaiatuba, no interior paulista, para mostrar na prática da sala de aula como o construtivismo acontece. No entanto, pesquisadores de outra linha – defendia pelo governo de Jair Bolsonaro – acreditam que só o método fônico é eficaz para alfabetizar as crianças. Conheça os argumentos dos dois lados nessa “guerra dos métodos” travada atualmente no Brasil.

Grande parte das escolas de elite particulares em São Paulo segue o construtivismo, o que quer dizer que alfabetizam com foco nas hipóteses e as reflexões das crianças. Mas como isso é feito? A repórter especial do Estadão Renata Cafardo foi à Escola Vera Cruz e a escolas municipais de Indaiatuba, no interior paulista, para mostrar na prática da sala de aula como o construtivismo acontece. No entanto, pesquisadores de outra linha – defendia pelo governo de Jair Bolsonaro – acreditam que só o método fônico é eficaz para alfabetizar as crianças. Conheça os argumentos dos dois lados nessa “guerra dos métodos” travada atualmente no Brasil.

Confira terceiro episódio da minissérie 'Crianças que Leem'

#3: O que é esse tal construtivismo?

A educadora Magda Soares tem 87 anos e trabalha com alfabetização desde os anos 50. Em 2016, ganhou o Prêmio Jabuti com o livro “Alfabetização, a questão dos métodos” que discute justamente essa disputa entre as várias formas de alfabetizar.  À repórter especial Renata Cafardo ela diz que atualmente “estão confundindo ideologia com ciência e dizendo que os petistas são construtivistas e os à direita são do método fônico”. E que único jeito de melhorar a alfabetização no País é ensinando os professores a ensinar.

A educadora Magda Soares tem 87 anos e trabalha com alfabetização desde os anos 50. Em 2016, ganhou o Prêmio Jabuti com o livro “Alfabetização, a questão dos métodos” que discute justamente essa disputa entre as várias formas de alfabetizar. À repórter especial Renata Cafardo ela diz que atualmente “estão confundindo ideologia com ciência e dizendo que os petistas são construtivistas e os à direita são do método fônico”. E que único jeito de melhorar a alfabetização no País é ensinando os professores a ensinar.

Ouça o último episódio da minissérie 'Crianças que leem'

#2: Sobral, a estrela da educação do Ceará

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