O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro deu aval para que contratos de obras federais de escolas fossem negociados em troca de propina para os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, disse ao Estadão o empresário do setor da construção civil Ailson Souto da Trindade, candidato a deputado estadual pelo PP no Pará. O acordo previa que o dinheiro vivo, segundo Trindade, seria escondido na roda de uma caminhonete para ser levado de Belém (PA) até Goiânia (GO), onde está a sede da igreja dos pastores. A propina cobrada era de R$ 5 milhões. "Essa história deixa muito mal o presidente Jair Bolsonaro. Ele costuma lavar as mãos para os escândalos, mas, neste caso, tem a ver no início, meio e fim - e isso, às vésperas da Eleição", opina Cantanhêde.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou nota nesta quinta-feira, 22, defendendo o voto “pró-democracia” nestas eleições. Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vinha tentando atrair o apoio do tucano para encorpar a tese do “voto útil”, mas FHC optou por não mencionar nomes em sua nota pública. Oficialmente, seu partido apoia a candidatura de Simone Tebet (MDB). "Todos os nomes a apoiar o Lula são intelectuais do PSDB, mas nenhum político. A nota do FHC também foi escrita com os primeiros. Ficou claro que é um texto anti-Bolsonaro, pró-Lula mas, também, sem descartar Simone Tebet - pois ela também defende tudo que o Fernando Henrique lista", diz Eliane.