O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu nesta quinta-feira, 28, que o governo federal pode ser obrigado a adotar novas medidas de ajuste fiscal para controlar as contas públicas. Haddad afirmou que “certamente vai haver necessidade” e que voltará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso seja necessário. "O mercado reage muito mal ao pacote porque interpreta a decisão como política, politiqueira ou até populista. O pacote está sendo estudado há mais de um ano e o papel de Haddad é manter a previsão de equilíbrio fiscal, mas no Palácio do Planalto, o presidente Lula tem uma cabeça política. A isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil é uma decisão populista por atingir a classe média - resistente à candidatura do presidente em 2022 e que segue resistente a Lula, então ele quis fazer um agrado e ampliar sua faixa de apoio", afirma Cantanhêde.