A recente crise política na Guiné-Bissau, que culminou com um golpe militar no final de novembro, tem gerado uma instabilidade profunda no país, colocando em risco a continuidade do processo eleitoral que estava em andamento. A decisão da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de suspender o processo, após o confisco de equipamentos e atas por "homens armados", revela a fragilidade das instituições no país e a tensão entre as forças políticas e militares. Em meio a este cenário, conversamos com um Nkanande Ka,porta-voz do movimento civico e politico-Frente Popular, para entender melhor os desdobramentos da crise, suas possíveis consequências e o papel das organizações internacionais.