A Alemanha, o mais poderoso, populoso e rico país da União Europeia tem estado no centro do debate nesta guerra. Primeiro, pela política de pontes, diálogo e dependência mútua que manteve durante anos com a Rússia. Depois, pela rápida mudança estrutural na sua política de defesa, mal começou o conflito militar. Mais recentemente, pelas dúvidas e hesitações quanto ao envio dos tanques Leopard 2. Agora, por se recusar a enviar caças de combate pedidos pelos ucranianos. Uma conversa com a investigadora e comentadora Lívia Franco, da Universidade Católica.

O Ocidente tem aparecido dividido sobre o envio de mais material militar para a Ucrânia. Depois de muitas hesitações, os alemães aceitam enviar os muito falados tanques Leopard 2 para a zona de conflito. Mas que importância pode isso ter? E para que vão servir? E como pode a Rússia responder? Uma conversa com Sandra Fernandes, da Universidade do Minho

Os combates no Leste da Ucrânia têm sido ferozes, como atestam os relatos das batalhas em Soledar e Bakhmut. Tem havido informação contraditória sobre o campo de batalha, e sobre se a Rússia já tomou ou não algumas destas localidades. Um nome tem-se destacado e vindo cada vez mais ao de cima, apesar de rodeado de mistério: Wagner Group. Os já célebres mercenários ao serviço de Putin. Olhamos para eles com mais atenção e pormenor. Uma conversa com a investigadora e comentadora Lívia Franco, da Universidade Católica

Quantas baixas já causou o conflito militar? Quantos deslocados e refugiados fez? Qual o efeito nas economias ucraniana e russa? Qual o país que mais tem ajudado Zelensky? Uma conversa - com a investigadora e comentadora Sandra Fernandes, da Universidade do Minho - sobre política e geopolítica, mas com muitos números e dados à mistura

Mesmo no virar do ano, Vladimir Putin e Xi Jinping voltaram a conversar, num encontro virtual que serviu para o líder russo convidar o chinês a visitar Moscovo na Primavera. Qual a importância da relação entre as duas potências para o desenrolar da guerra? O que quer Xi e com que é que Putin sonha? Uma conversa com a investigadora e comentadora Lívia Franco, da Universidade Católica.

Estamos há mais de dez meses com uma guerra que é feita com armas. Mas estamos também com uma guerra sem armas. Partindo desta premissa, faz-se o balanço do conflito e olha-se para as narrativas que vão sendo construídas. Uma conversa com a investigadora e comentadora Sandra Fernandes, da Universidade do Minho.

Como é que os vários países europeus olham para o conflito, quais as diferenças de perceção sobre o que pode ser o desfecho da guerra? E como se posicionam para a relação com a Rússia no futuro? Uma conversa com a investigadora e comentadora Lívia Franco, da Universidade Católica.

A União Europeia já vai no nono pacote de sanções contra o regime de Vladimir Putin. Será que esta sucessão de medidas significa que os pacotes anteriores tiveram pouco efeito? E até quando podemos contar com a unidade europeia neste conflito? E será que os europeus têm os meios para aguentar esta guerra no tempo? Uma conversa com Sandra Fernandes, convidada residente do Bloco de Leste é investigadora da Universidade do Minho

As mais recentes medidas sancionatórias contra a Rússia de Putin, sejam a proibição de compra de petróleo acima dos 60 dólares por barril ou a total exclusão do petróleo russo das fronteiras da União Europeia, serviram de mote à conversa com a investigadora e comentadora Lívia Franco, da Universidade Católica. Uma conversa que acabou a olhar para o que pode ser o Inverno na Ucrânia, onde os mais frágeis, como os idosos, vão ser os mais penalizados. E ainda se falou sobre os riscos de uma nova vaga de refugiados ucranianos na Europa (além dos deslocados internos)

Mais de nove meses depois de ter começado a guerra na Ucrânia, o que se passa dentro da Rússia? Existem críticas dentro do regime liderado por Vladimir Putin? E que espaço existe no país para divergir ou para criticar a condução da guerra na Ucrânia? E, finalmente, o que vale a oposição a Putin que está no exilio, seja nos Bálticos, na Geórgia ou no Reino Unido? Uma conversa com a investigadora Sandra Fernandes, da Universidade do Minho.

Estamos a chegar ao Inverno e na véspera de serem atingidos os primeiros nove meses de guerra, fala-se do atual estado do conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia e das movimentações diplomáticas que podem ajudar a que se chegue a uma paz no futuro. Em que a Ucrânia pode ser forçada a aceitar uma posição “realista”. Uma conversa com Lívia Franco, da Universidade Católica

O recuo russo em Kherson, cidade recuperada pelas forças ucranianas, é dos momentos mais relevantes destes meses de conflito. Mas será que quer dizer que estamos mais perto do final da guerra a Leste ou será que ainda temos que estar preparados para um conflito longo? Uma conversa com Sandra Fernandes, cientista política e especialista em Relações Internacionais da Universidade do Minho, em que se fala de negociações, de pressões internacionais, de trincheiras, do Inverno, do G20 mas também do… “G2”.

Lívia Franco, da Universidade Católica Portuguesa, fala no Bloco de Leste de três acontecimentos internacionais da maior relevância e que de uma forma ou outra são importantes contributos para se entender melhor o conflito militar e o que pode aí vir. Os três acontecimentos são a recente visita do líder do maior e mais poderoso país europeu, Olaf Scholz, à China; a cimeira do G20 da próxima semana e, ainda, as eleições intercalares nos EUA.

No seu recente discurso no “Clube de Valdai”, em Moscovo, Vladimir Putin falou durante mais de três horas: de armas nucleares, do Ocidente, do mundo multipolar, da década decisiva que se avizinha. Olhar para o discurso do presidente da Rússia e descodificá-lo é essencial para se perceber o posicionamento do país neste conflito e perante o Mundo que o rodeia. Uma conversa com Sandra Fernandes, cientista política e especialista em Relações Internacionais da Universidade do Minho. Dentro e fora da academia, Sandra tem-se dedicado aos temas desta guerra: o espaço geográfico pós-soviético, a segurança internacional, o multilateralismo ou as relações entre a UE e a Rússia.

Para concluirmos esta série de episódios do Bloco de Leste, fomos revisitar países e regiões de que aqui falámos aos longo dos últimos meses e tentar perceber melhor tudo o que já mudou e o que ainda se perspetiva. A liderança europeia mudou? Os países do Leste europeu têm agora outro posicionamento? Até quando vai durar a aliança Ocidental? Quais os grandes erros de Putin nestes sete meses? O que muda na relação entre as grandes potências? Uma conversa a não perder, com Bruno Cardoso Reis.

Na semana em que se assinalam os seis meses da guerra, falamos da península no sul da Ucrânia que foi anexada pela Rússia em 2014 e que está, tal como a região do Donbas, na origem da atual guerra. Porque é que importa falar da Crimeia? O que se está a passar lá? O que pode acontecer? Qual a sua história? Porque é tão disputada? Para nos ajudar na conversa contamos com a jornalista Iryna Shev, da SIC, que esteve na região durante três dos últimos seis meses a cobrir o conflito.

Hoje pela primeira vez neste programa não vamos falar de um país, ou de uma região. Mas de uma organização. De um clube político. Uma aliança, se assim quisermos. Há pouco mais de uma década que um conjunto de países chamados emergentes se decidiram unir neste clube, cujo acrónimo BRIC’S identifica precisamente os seus membros: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Se olhamos para esta guerra, temos aqui a Rússia, que a iniciou, e um conjunto de países muito relevantes e que se distanciaram da chamada aliança ocidental contra Putin. Para nos ajudar na conversa contamos com a professora Ana Santos Pinto.

Pela primeira vez neste Podcast, não falamos de um espaço físico ou de fronteiras geográficas, mas de um espaço identitário e de fronteiras espirituais. As tensões religiosas já duram há muito entre a Ucrânia e a Rússia. A Ucrânia é um país maioritariamente ortodoxo. Mas a sua Igreja separou-se da russa em 2019, sendo reconhecida por Constantinopla. Qual o papel da Igreja Ortodoxa neste conflito? Como se posiciona? O que devemos saber? Uma conversa com Paulo Mendes Pinto.

Situado na zona entre a Europa e a Ásia, este mar, com cinco vezes o tamanho de Portugal, é uma zona estratégica. Banha países como a Turquia, a Geórgia, a Rússia, a Ucrânia ou a Roménia. E é palco de uma intensa luta de poder pelo seu controlo. O que se passa no Mar Negro, afinal, que o torna tão agitado? Uma conversa com Raquel Vaz Pinto

Um dos mais martirizados países europeus, sucessivamente dividido, invadido e espezinhado em guerras ao longo da História. Um dos mais importantes países do Leste europeu e atualmente perfeitamente integrado na União Europeia e na NATO. E um dos países que mais rapidamente, e de forma mais assertiva, se colocou ao lado da Ucrânia nesta guerra - Ao lado da Ucrânia e contra a Rússia e contra Putin. O que está a acontecer na Polónia e porque é relevante falarmos dela? Uma conversa com o especialista em assuntos internacionais Henrique Burnay.

Neste episódio do podcast Bloco de Leste, olhamos para a Hungria. Este é um país que já deu nome a um império e que hoje em dia, em termos demográficos e de tamanho, pode de alguma forma ser comparado a Portugal. Mas este é também um país que nos últimos anos tem sido notícia por causa da sua liderança, com Viktor Órban à cabeça de um regime populista e a caminho de uma chamada “democracia iliberal”. O que está a acontecer na Hungria e porque é que devemos falar dela? Pedro Cordeiro e Ana França, dois jornalistas da equipa de Internacional do Expresso ajudam-nos a compreender este país.

“Esta é uma zona de transição entre dois continentes, e também uma zona de transição de povos.” Este é o país em que nasceu Estaline. O país que assistiu já neste século à chamada “Revolução Rosa”, em busca de uma transição para a democracia. E o país que em 2008 viu duas das suas regiões, a Abecásia e a Ossétia do Sul, procurarem autonomizar-se, num conflito militar em que a Rússia interveio ao lado dos separatistas, de forma a manter a sua influência na região. O paralelismo com a atual guerra é evidente. “A metodologia é a mesma: dar apoio a estas populações separatistas, dizendo que se quer protegê-las, apoiar a realização de referendos, reconhecê-los e depois eventualmente anexá-los pela Federação Russa”, afirma Lívia Franco neste episódio.

China, o maior e mais populoso país do mundo. Um país que, embora distante da Europa, assume um papel essencial neste conflito. Pela sua posição algo ambígua, dado que nunca condena a Rússia frontalmente, e pela forma como parece querer aumentar e cimentar a sua influência à escala global. O que se passa com o regime liderado por Xi Jinping? Como se posiciona, o que espera e o que ambiciona? Martim Silva convida António Caeiro, um dos mais experimentados jornalistas nacionais em matérias relacionadas com a China, para este podcast Bloco de Leste.

Lituânia, Letónia e Estónia são os três países Bálticos de que falamos neste programa. Três pequenos Estados que, depois do fim do Império russo conseguiram a independência, perdida no entanto na II Guerra Mundial e só recuperada após a queda da União Soviética. Depois, fizeram um rápido processo de 'ocidentalização', rumando à União Europeia e também à NATO. Aliás, não só são os únicos Estado da Aliança Atlântica que fizeram parte da União Soviética, como são aqueles que fazem fronteira com a Rússia, sendo portanto uma zona geoestrategicamente vital. Uma conversa com Paulo de Almeida Sande, professor, analista e comentador de assuntos europeus.

O Cazaquistão é o maior dos países de uma região asiática composta por várias antigas repúblicas soviéticas, que incluem o Quirgustão, o Tajiquistão, o Turquemenistão e o Uzbequistão. Esta é uma zona de forte influência russa. Se só ouviu falar do Cazaquistão por causa do personagem Borat, criado pelo humorista britânico Sacha Baron Cohen, este é o momento certo para ficar a saber um pouco mais sobre o 9º maior país do planeta… e o maior sem acesso ao mar (é maior que a Europa Ocidental, por exemplo). Uma conversa com o professor e investigador Daniel Pinéu. Ele é especialista em Relações Internacional, professor e investigador na Universidade de Amesterdão.

O sétimo episódio do podcast Bloco de Leste é dedicado à Sérvia. Este antigo território da Jugoslávia tem uma posição que parece paradoxal. Por um lado, busca entrar na União Europeia (de que ainda não faz parte, ao contrário da Eslovénia e da Croácia), por outro, é um dos países europeus que demonstra maior proximidade com a Rússia, com quem partilha uma aliança histórica. Uma conversa com Liliana Reis, professora da Universidade da Beira Interior e da Universidade Lusófona, onde dirige o curso de Ciência Política e Relações Internacionais.

O sexto episódio do podcast Bloco de Leste é dedicado à Alemanha, o mais populoso e o mais poderoso país da União Europeia. Um país que anunciou uma viragem de 180 graus na sua política militar quando a guerra eclodiu. Uma conversa com a jornalista do Expresso Cristina Peres, especialista na política alemã, e o comentador de política internacional Miguel Monjardino

O quinto episódio do podcast Bloco de Leste é dedicado à Turquia, o país que é da NATO e um aliado do Ocidente... mas que não é bem do Ocidente. Que é muçulmano e quis entrar na UE. E que tenta jogar nos dois lados do tabuleiro, procurando sair vitorioso qualquer que seja o desfecho deste conflito a Leste. Para nos ajudar a perceber a situação na Turquia contamos com José Pedro Tavares. Ele é correspondente do Expresso no país, um dos poucos jornalistas nacionais que relatam a partir daquela zona do globo. É também um rosto habitual na SIC e SIC Notícias quando se fala da Turquia. Biólogo, com carreira na área da conservação da natureza, e a viver na Turquia há 20 anos, é um profundo conhecedor da cultura, sociedade e política turcas, e escreve para o Expresso desde essa altura.

Para nos ajudar a perceber o que é Kaliningrado, a sua importância, o que por lá se passa, e a ameaça que significa contamos esta semana com a ajuda de Sandra Fernandes. Ela é professora na Universidade do Minho, doutorada em Ciência Política e Relações Internacionais.

O terceiro episódio do podcast Bloco de Leste é dedicado à Suécia e Finlândia, os dois países escandinavos que procuram agora entrar na NATO. Porquê a mudança na histórica posição de neutralidade? Quais as implicações na região? O que pode acontecer a seguir? Uma conversa com Lourenço Pereira Coutinho.

Para nos ajudar a perceber a situação na Bielorrússia e a importância do país neste conflito falamos com Katsiaryna Drozhzha, original de Minsk, que veio para Portugal como estudante Erasmus e por cá ficou. Hoje, como ativista, é co-fundadora e presidente da Pradmova, Associação Cultural e Educacional da Comunidade Bielorrussa em Portugal. Contamos ainda com Rui Cardoso. Um dos mais experientes jornalistas nacionais, foi editor de Internacional do Expresso e responsável pelo Courrier Internacional. É especialista em história e em história militar e um habitual rosto na SIC Notícias quando se fala desta guerra.

O primeiro episódio de Bloco de Leste é dedicado à Moldávia, que há três décadas convive com um problema de separatismo russo. Corina Lozovan, doutoranda da Universidade Católica e especialista em estudos políticos, veio da Moldávia para Portugal há 21 anos e ajuda a perceber porque se deve olhar para aquele país, e para a região da Transnístria, quando se fala do atual conflito a Leste. Uma conversa que passa pela União Europeia, pela NATO, pela história da Europa... e pelo Festival da Eurovisão.

A guerra é na Ucrânia, mas os efeitos fazem sentir-se em muitos outros países. O novo podcast do Expresso olha para Leste: da Polónia ao Cazaquistão, do Báltico à China. Todas as semanas um episódio dedicado a um país. Bloco de Leste é um projeto de Martim Silva, diretor-adjunto do Expresso.