Um conjunto de 50 personalidades, a que se juntaram depois outros tantos, da esquerda à direita, pediu um sobressalto cívico e uma reforma da justiça. O ministério da Justiça mostrou-se “muito preocupado com a situação em que o anterior governo deixou a Justiça. Com as greves que duram há 15 meses. Com falta de magistrados. Com a falta de oficiais de justiça, os tribunais onde chove. Com as prisões que estão degradadas”.
Pedro Siza Vieira defendeu que é preciso pôr em prática o principio da hierarquia no Ministério Público (MP) para garantir que a investigação criminal funciona. Mais do que isso, Siza Vieira defende que se construa um consenso partidário, envolvendo igualmente o Presidente da República, para que o futuro PGR seja escolhido tendo em conta o que pretende fazer para melhorar a actuação do MP.