É impossível não ficar impressionado com a tragédia de um adolescente de 14 anos que dispara contra a mãe, matando-a. E é absolutamente humana a curiosidade, o tentar compreender o que aconteceu, a que está subjacente a crença – errada, mas que nos faz sentir mais seguros! — de que as coisas más só acontecem às pessoas que de alguma forma as mereciam, ou seja, que se fizermos tudo direitinho, vide educar bem os nossos filhos, uma desgraça destas não podia acontecer em nossas casas.

Mas o que já é indigno é esquecer que estamos a falar de uma criança, de uma criança que só pode estar muito perturbada, e andar por aí nos comentários públicos ou nas redes sociais, a fazer diagnósticos e a clamar vingança. Esquecendo que tudo aquilo porque devemos lutar, enquanto sociedade, é que seja dado a este adolescente o acompanhamento que lhe permita uma vida com sentido, sabendo de antemão que carregará consigo uma culpa insuportável. Afinal, como diz a avó destas Birras, seria certamente o desejo da vítima, o desejo de qualquer mãe, por maior que fosse a loucura cometida pelo seu filho.

Em lugar de refilarmos com o limite temporal da pena, temos é a obrigação de exigir que, ao contrário do que acontece frequentemente, estes centros educativos tenham os recursos de que necessitam. E se não o quisermos fazer por motivos altruístas, que o façamos por razões egoístas: estes jovens em breve serão adultos.

E, já agora, fica o alerta: se tem uma arma de qualquer tipo em casa desfaça-se dela!

&Eacute; imposs&iacute;vel n&atilde;o ficar impressionado com a trag&eacute;dia de um adolescente de 14 anos que dispara contra a m&atilde;e, matando-a. E &eacute; absolutamente humana a curiosidade, o tentar compreender o que aconteceu, a que est&aacute; subjacente a cren&ccedil;a &ndash; errada, mas que nos faz sentir mais seguros! &mdash;&nbsp;de&nbsp;que as coisas m&aacute;s s&oacute; acontecem &agrave;s pessoas que de alguma forma as mereciam, ou seja, que se fizermos tudo direitinho, vide educar bem os nossos filhos, uma desgra&ccedil;a destas n&atilde;o podia acontecer em nossas casas.
Mas o que j&aacute; &eacute; indigno &eacute; esquecer que estamos a falar de uma crian&ccedil;a, de uma crian&ccedil;a que s&oacute; pode estar muito perturbada, e andar por a&iacute; nos coment&aacute;rios p&uacute;blicos ou nas redes sociais, a fazer diagn&oacute;sticos e a clamar vingan&ccedil;a. Esquecendo que tudo aquilo porque devemos lutar, enquanto sociedade, &eacute; que seja dado a este adolescente o acompanhamento que lhe permita uma vida com sentido, sabendo de antem&atilde;o que carregar&aacute; consigo uma culpa insuport&aacute;vel. Afinal, como diz a av&oacute; destas Birras, seria certamente o desejo da v&iacute;tima, o desejo de qualquer m&atilde;e, por maior que fosse a loucura cometida pelo seu filho.
Em lugar de refilarmos com o limite temporal da pena, temos &eacute; a obriga&ccedil;&atilde;o de exigir que, ao contr&aacute;rio do que acontece frequentemente, estes centros educativos tenham os recursos de que necessitam. E se n&atilde;o o quisermos fazer por motivos altru&iacute;stas, que o fa&ccedil;amos por raz&otilde;es ego&iacute;stas: estes jovens em breve ser&atilde;o adultos.
E, j&aacute; agora, fica o alerta: se tem uma arma de qualquer tipo em casa desfa&ccedil;a-se dela!

Nestas Birras de Mãe discutem, sem sombra de politicamente correcto, medos, irritações, perplexidade, raivas e mal-entendidos entre gerações.

Nestas Birras de Mãe discutem, sem sombra de politicamente correcto, medos, irritações, perplexidade, raivas e mal-entendidos entre gerações.

Nestas Birras de Verão discutem, sem sombra de politicamente correcto, medos, irritações, perplexidade, raivas e mal-entendidos entre gerações.

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