Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam semanalmente sobre assuntos. É possível que, a propósito de qualquer coisa, citem um sketch do Gato Fedorento e recordem o modo como surgiu a ideia e as circunstâncias em que o gravaram. Estreia-se a 26 de março, no site da SIC, SIC Notícias e Expresso, e em todas as plataformas de podcasts. Oiça e subscreva aqui.

Neste episódio sobre a revolução cultural chinesa, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira reflectem sobre um fenómeno chamado caradenabismo. Com coragem, denunciam casos de reles aldrabice nutricional. Revelam ao grande público interessantes aspectos da sua vida pessoal. Reprovam, com o mais veemente repúdio, a utilização errónea de certas expressões, e logo a seguir reprovam, com o segundo mais veemente repúdio, uma app. No final, recordam as circunstâncias em que gravaram um sketch protagonizado por um gajo de Alfama.

Neste episódio sobre empirismo inglês do século XVII, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira reflectem sobre o sono do Papa, snobismo rodoviário e cães que se melindram com piadas. Orçamentam os estragos que um vídeo de um minuto da autoria de Joana Marques poderá ter causado a dois cantores. No fim, recordam um sketch em que uma senhora pergunta as horas a um sociólogo amador e ele responde “o que tu queres sei eu”.

Neste episódio sobre tomografia axial computorizada, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam acerca de toxicodependência na segunda guerra mundial, alcoolismo na segunda guerra mundial, azar na segunda guerra mundial e borbulhas no rabo. Recordam ainda os tempos áureos da hipocondria e recomendam a certas celebridades que experimentem uma coisa nova que é pagar por bens e serviços. No fim, recordam a gravação de um sketch em que um profissional de saúde embirra com outro profissional de saúde.

Neste episódio sobre o tempo e a memória em Marcel Proust, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira revoltam-se contra certos urinóis, examinam a representação do vomitado na arte medieval e celebram a popularidade da expectoração lusitana no estrangeiro. Apresentam argumentos irrefutáveis que põem em causa tanto a sabedoria do rei Salomão como a de Cristóvão Colombo. Penitenciam-se por tratarem o ChatGPT com rispidez e depois comparam o segundo filme do Top Gun com o primeiro filme do Top Gun. No fim, recordam um sketch em que o Messias experimenta vários recursos estilísticos.

Neste episódio sobre a terceira guerra púnica, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira estão num lugar de vulnerabilidade e é aí que aproveitam para debater romantismo e bricolage. Depois, passam a estar num sítio de mágoa, a partir do qual lamentam o abuso do advérbio então. Logo a seguir, instalam-se no território da dúvida, onde reflectem sobre as diferenças entre ténis e padel. De repente, dão por si na zona de conforto, mas saem imediatamente, pois é mal frequentada, e dedicam-se a falar da guerra de Tróia como se fossem o major-general Agostinho Costa, o major-general Carlos Branco e aquele outro major-general que também fala na televisão sobre guerras mas cujo nome não nos ocorre agora. No fim, recordam um sketch sobre um empresário do lusco-fusco.

Neste episódio sobre a segunda lei da termodinâmica, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira condenam, com justo azedume, os títulos jornalísticos que contêm perguntas, os açambarcadores de produtos e os poetas da calamidade que descobriram beleza no apagão. Repudiam o modo como a imprensa designa as vítimas de certos crimes. Cobrem de acrimonioso escárnio a prática do auto-elogio fúnebre. Recordam vários Papas, incluindo um que desenterrou duas vezes outro Papa. Fazem a habitual incursão na saúde intestinal de José Diogo Quintela. No fim, recordam a gravação de uma rábula em que duas pessoas se irritam por causa da frase “Jesus Cristo é o Senhor”.

Neste episódio sobre as 95 teses de Lutero, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira recordam os momentos mais românticos do 25 de Abril. Além disso, reflectem longamente sobre uma série que nenhum deles viu, a invenção do high five, restauração chico-esperta e excelentes ódios. No fim, evocam uma rábula passada numa agência de publicidade.

Neste episódio sobre geometria não euclidiana, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam de neurologia e de fruta. Mas sobretudo de fruta. No fim, recordam um sketch com fruta podre.

Neste episódio sobre o Código de Hamurabi, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira fazem considerações políticas muito pertinentes, e a seguir reflectem sobre levar crianças ao futebol. Dedicam-se a encontrar a lição moral de certas histórias e ficam rabugentos quando se fala de regras para contactar outras pessoas através do telemóvel. Lamentam o discurso da comunicação social sobre os defuntos e alertam para a existência de frigideiras assassinas. No fim, recordam uma rábula sobre uma claque bem comportada.

Neste episódio sobre suplementos multivitamínicos, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira teorizam sobre pesagem de seios, analisam má literatura, imaginam como terá sido o convívio dos homo sapiens com os homens de Neandertal, põem em causa a existência da psicopatia, e defendem a utilização de substâncias dopantes no desporto. No fim, recordam um sketch de 2008 em que o eco repete uma coisa diferente da que é dita.

Neste episódio sobre rochas ígneas afaníticas, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira dedicam bastante tempo a pensar no modo correcto de designar certos refrigerantes. Depois, ponderam sobre uma espécie de Tinder medieval, lamentam a fraca evolução do transporte aeronáutico, condenam certas interpretações da mitologia clássica, duvidam da felicidade dos finlandeses e projectam doar o corpo (não necessariamente o deles) à ciência. No fim, recordam uma rábula sobre mofo.

Neste episódio sobre polinização cruzada artificial, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam sobre pancadaria budista e selfies assassinas. Depois, lamentam as dificuldades de manter relações sexuais na Idade Média, e a seguir fartam-se de rir com uma sentença brasileira que condenou um humorista a oito anos de prisão. No fim, recordam um sketch em que uma senhora lida com o estigma associado às pessoas que contratam maus carpinteiros.

Neste episódio sobre os acordos de Bretton Woods, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira fazem uma reflexão profunda sobre a natureza do prestígio. Depois, acusam certas pessoas de não saberem dizer o próprio nome, censuram psiquiatras que manipulam os pacientes, repreendem Deus por causa de certos milagres e propõem uma solução sensata para a praga de javalis. No fim, recordam uma rábula protagonizada por um indivíduo que é javardo, excepto quando fala francês.

Neste episódio sobre artigos de higiene pessoal, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam mesmo sobre produtos de higiene pessoal. Muito estranho. No fim, recordam uma linda canção sobre irmos todos falecer.

Neste episódio sobre o Concílio Vaticano II, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira continuam a suportar as impertinências do sr. Martins, pugnam pela correcção nos insultos, lembram o tempo em que se ofereciam animais de grande porte, reflectem sobre uma frase que tem 8 vezes a palavra búfalo, acompanham um concurso em que os concorrentes abraçam árvores, admiram as características do pepino do mar, deploram as características das alforrecas, e distinguem entre os avisos da protecção civil e os alertas da protecção civil. No fim, recordam uma rábula sobre ir à caça.

Neste episódio sobre trovadorismo galego-português, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira começam por falar sobre ópera, o que evidentemente os leva ao tema da produção de armas em impressoras 3D. Depois, irritam-se com os conselhos da mindfulness, mas não tanto como com a expressão “a pergunta de um milhão de euros”. A seguir, ponderam sobre o sabor das pastilhas e reflectem sobre uma sanduíche. No fim, recordam uma rábula sobre um homem que tem alguma dificuldade em submeter-se a certas convenções sociais simples.

Neste episódio sobre medalhística, filatelia e numismática, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira reflectem sobre seios, um super-herói pouco conhecido, seios, pedonalidade sincronizada, seios, o rapto de Charlie Chaplin e seios. No fim, recordam uma rábula sobre um indivíduo com demasiadas características.

Neste episódio sobre lesões do ligamento cruzado anterior, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira examinam várias parafilias, escarnecem de fanfarronice cibernética, lamentam o possível fim da expressão "siga aquele carro!", aderem temporariamente à cientologia, reflectem sobre andar de bicicleta em estrangeiro, e fazem a história exaustiva do reinado da rainha Jane Grey. No fim, recordam uma canção sobre as vantagens de ser só da cintura para cima.

Neste episódio sobre a política agrícola comum, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira fazem revelações acerca do tiroteio no Mercado da Ribeira, repudiam certo tipo de restauração, lamentam o fim das moedas pequenas, apoucam o escroto de Adolf Hitler, e amesquinham um bebé e a pesca. No fim, recordam uma rábula sobre o novo dicionário da língua portuguesa.

Neste episódio sobre id, ego e superego, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira examinam um incidente ocorrido na fila do supermercado, desdenham dos bunkers e das viagens ao espaço dos bilionários, avaliam o actual estado de evolução da IA e revelam que não adoram a expressão “não adoro”. No fim, recordam uma rábula sobre uma tasca que serve gatinh... coelho.

Neste episódio gravado ao vivo sobre placas de fogão vitrocerâmicas, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira revelam estratégias para reagir a impertinências no trânsito, analisam mensagens deixadas no vidro de automóveis, irritam-se com documentários, denunciam um caso de falta de etiqueta na eucaristia, reflectem sobre campeonatos de ioga e, a propósito do grande escritor Vítor Hugo, usam a expressão “fumo no pipi”. Houve ainda tempo para falar da festa de aniversário de um jogador de futebol e para celebrar a existência de festivais de um bolbo bem conhecido de todos nós. Tudo perante uma plateia incrédula por isto ser considerado “um espetáculo”. No fim, recordam um sketch sobre cursos de preparação para o matrimónio.

Neste episódio sobre cinema soviético dos anos 20, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam de cinema americano dos anos 40. Depois, irritam-se com um documentário sobre um polvo, lamentam a ingestão de ímanes e criticam duramente o facto de existirem demasiadas Guinés. Reflectem ainda sobre colecções de desculpas e logística de praia. No fim, recordam um sketch em que um indivíduo reivindica o cargo de maior da sua aldeia.

Neste episódio sobre árvores de folha caduca, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam sobre um célebre desastre numa latrina. Depois, reflectem sobre várias escatologias, várias alcunhas da Roma Antiga, e vários mamilos. No fim, recordam uma rábula em que quatro indivíduos indicam qual é o melhor caminho para o centro cultural.

Neste episódio sobre mísseis balísticos intercontinentais, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam sobre toxicodependência de prestígio, discutem as vantagens de não estudar num determinado estabelecimento de ensino, fazem considerações que a Prevenção Rodoviária Portuguesa muito provavelmente repudia, acusam teólogos medievais de falarem do que não sabem, e criticam alguns produtos – mas também as críticas a esses mesmos produtos. A meio da conversa, o inconsciente de um deles leva um merecido ralhete. No fim, recordam uma canção sobre o melhor caminho para Tábua.

Neste episódio sobre animais domésticos, selvagens e assilvestrados, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam sobre animais domésticos, selvagens e assilvestrados. No fim, recordam uma rábula sobre um cão que é assessor do futuro primeiro-ministro.

Neste episódio sobre tubos de raios catódicos, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira solucionam um dilema moral envolvendo desodorizantes, regozijam-se por estarem a perder cabelo, analisam arquitecturas um bocado parvas, examinam o fenómeno de recordar coisas que nunca ocorreram, e criticam as opções de um conhecido rastafári sobre a sua saúde. A certa altura, fazem história, falando de saúde mental mas sem ser para exibir eventuais maleitas com o fim de tentar obter a comiseração do público. No fim, recuperam uma rábula sobre um homem a quem foi servida uma salada de muito fraca qualidade.

Neste episódio sobre o mito de Zeus e Ganimedes, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira avaliam os benefícios do ballet, discutem os conceitos de xibolete e tiocidade, escarnecem de actores do método e encetam um debate sobre unhas em particular e queratina em geral que há muito tardava na sociedade portuguesa. No fim, recordam uma rábula sobre um jornalista desportivo que não está muito interessado em desporto.

Neste episódio sobre congelamento com azoto líquido, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira discutem certas idiossincrasias de Mozart, lembram uma tarde passada no mar, que é tão belo, fazem interessantes considerações sobre a bomba de Hiroxima, prestam homenagem a João da Boémia, consideram exagerada uma homenagem a Plácido Domingo, louvam os guionistas da série Baywatch, e celebram o fenómeno em que duas pessoas perdem a consciência ao mesmo tempo por levarem marretadas simultâneas na cabeça. No fim, recordam uma canção que tem muitas cacofonias.