Uma semana de polémicas no parlamento. Por um lado, André Ventura associa o povo turco a uma ideia de pouco trabalhador e preguiçoso. Por outro lado, os ataques ao presidente da Assembleia da República, José Aguiar Branco, após não tomar qualquer atitude perante o discurso do líder da bancada do Chega. Afinal, Aguiar Branco deve ou não deve intervir nestes casos? E, se sim, de que forma deve proceder? Ouça a análise de Ana Gomes na versão podcast do programa ao qual dá o nome, emitido na SIC Notícias no dia 19 de maio.

Ana Gomes salienta a importância das eleições europeias, tendo em conta os desafios que a União Europeia enfrenta, realçando que "precisamos de eurodeputados críticos da própria Europa, não precisamos de 'eurobeatos', assim a Europa não avança." A comentadora alerta ainda para as força internas que querem destruir a UE e "servir as forças de Putin", identificando o Chega e o ADN como partidos dessa família europeia. Quanto à política nacional, Ana Gomes diz que finalmente o governo começou a governar e considera positiva a medida dos medicamentos gratuitos para idosos, mas ainda tem dúvidas do caminho tomado relativamente à habitação, e não encontra "medidas contra a especulação imobiliária." Ouça o programa em podcast emitido na SIC Notícias a 12 de maio.

Ana Gomes manifesta-se sobre os casos de violência no Porto no seu espaço habitual de comentários. “A eleição de 50 deputados da extrema-direita criou um clima que instiga muitas pessoas a pensar que pode fazer justiça por si e contra imigrantes”, lamenta. Sobre este tema, recorda a sua importância dos imigrantes para a economia portuguesa e pede que o seu processo de integração seja feito de forma “digna”, embora reconheça a herança pesada do SEF para a AIMA que tem 400 mil processos em atraso na atribuição de documentos. Em análise está também o Manifesto pela Justiça, assinado cinquenta personalidades, que é uma longa crítica ao Ministério Público e os acordos de paz que tardam em chegar para pôr fim à situação de Gaza, “o novo Vietnam”. Ouça o programa em podcast emitido na SIC Notícias a 5 de maio. 

Ana Gomes começa por citar Chico Buarque, “Foi bonita a festa, pá”, para descrever as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril. Em relação às palavras de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a reparação histórica às ex-colónias, a comentadora relembra que a descolonização “foi uma tragédia” e que a guerra, que durou 13 anos, causou 50 mil mortos e muitos casos de stress pós-traumático que deram origem a alcoolismo e violência doméstica. A questão é muito relevante para Ana Gomes, que apenas discorda da forma como o tema foi abordado pelo Presidente da República. O comentário foi exibido na SIC Notícias a 28 de abril.

No seu comentário semanal em podcast, Ana Gomes analisa a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa sobre os recursos do Ministério Público e dos arguidos Vítor Escária e Diogo Lacerda Machado, no âmbito da Operação Influencer. A diplomata aposentada relembra a ironia de ter sido António Costa a nomear a atual procuradora-geral da República, Lucília Gago, que considera que "deveria ser convidada a demitir-se pelo presidente da República ou pelo Governo" de Luís Montenegro. O comentário de Ana Gomes foi emitido a 21 de abril, na SIC Notícias.

 A estreia “desastrosa” da Aliança Democrática, o lançamento do livro “polémico” por Passos Coelho e a luta contra carta europeia por Montenegro marcaram a semana. Marcelo condecorou Spínola sem divulgar e ficou a saber-se que a Euronews foi comprada com dinheiro da Hungria. Já no Médio Oriente, o Irão atacou Israel e o que deve fazer Portugal? 

"A AD perdeu mais uma oportunidade para deixar uma boa impressão", garante Ana Gomes depois da semana de tomada de posse do novo Governo. Quanto ao discurso de Luís Montenegro, lamenta a hostilidade, que pode danificar a relação com o PS e garantir inevitabilidade na aproximação ao Chega, e no que toca às decisões, nomeadamente do polémico logótipo, recorda de quem foi a ideia original de fazer ver na mudança questões de comprometimento da identidade nacional: a extrema-direita de André Ventura. Ouça a análise em podcast, emitida na SIC Notícias a 8 de abril.

Conhecido o novo Governo, Ana Gomes analisa as escolhas de Luís Montenegro e os desafios que enfrentam. A comentadora acredita que o PSD não aprendeu nada com o impasse na Assembleia da República, já que votou favoravelmente na eleição de Diogo Pacheco de Amorim, do Chega, para vice-presidente. Ana Gomes critica ainda a postura de Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da República, que "assistiu impávido ao ataque miserável de André Ventura a Augusto Santos Silva e a Luís Montenegro". O comentário foi exibido na SIC Notícias a 31 de março.

Os problemas de defesa e segurança nacional e global foram o grande destaque do comentário de Ana Gomes. A ameaça da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos tece consternação, com os vários conflitos que o mundo enfrenta, nomeadamente a guerra na Ucrânia e o “banho de sangue” em Gaza. Luís Montenegro tem também uma série de conflitos a resolver, principalmente a ameaça do Chega: “preocupa-me a capacidade de manter o ‘não é não’”, diz Ana Gomes. O comentário foi exibido na SIC Notícias a 24 de março.

"O campo democrático estreitou-se no país". Uma semana depois das eleições legislativas, Ana Gomes faz a análise do que correu mal ao Partido Socialista e a Pedro Nuno Santos. Uma emissão de 17 de março, na SIC Notícias, para ouvir em podcast. A diplomata aposentada e comentadora analisa as circunstâncias de governabilidade em Portugal, o impacto do Chega no futuro governativo, e os aparentes erros do PS durante a governação durante os últimos anos.

Quinto e último comentário de Ana Gomes aos resultados das eleições depois dos discursos dos candidatos políticos.

Quarto comentário de Ana Gomes aos resultados das eleições que se vão sabendo ao longo da noite eleitoral.

Terceiro comentário de Ana Gomes aos resultados das eleições que se vão sabendo ao longo da noite eleitoral.

Segundo comentário de Ana Gomes aos resultados das eleições que se vão sabendo ao longo da noite eleitoral. "Foi o PS que perdeu aquela margem de eleitores flutuantes em relação a 2022. Qualquer que seja o resultado será precário”.

Ana Gomes comenta os resultados que começam a chegar depois das primeiras previsões às 20h, na noite eleitoral. "Há falhanços internos que explicam o crescimento do Chega como voto de protesto, todos os partidos têm de fazer esta reflexão".  Oiça aqui o comentário na SIC.

No habitual espaço de comentário, Ana Gomes explora a questão da governabilidade, tanto do lado do PS, como no da Aliança Democrática. Com o término dos debates, arranca agora a campanha eleitoral, no entanto, permanecem questões levantadas nesta última semana de confrontos políticos. Estará a questão da governabilidade e da viabilização esclarecida para os portugueses? Oiça aqui o programa emitido na SIC Notícias a 25 de fevereiro.

Ana Gomes, nesta emissão em podcast da sua opinião semanal, analisa a primeira semana de debates para as eleições legislativas, com destaque para o desempenho do secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos. As hesitações de Marcelo Rebelo de Sousa, a situação política nos Açores, depois de o PS-Açores anunciar que não viabilizará o governo minoritário da coligação PSD/CDS/PPM, liderada por José Manuel Bolieiro, e a guerra na Ucrânia foram também temas em análise neste dia 11 de fevereiro, na SIC Notícias.

No dia em que ocorrem diversas manifestações em Portugal pelo direito à habitação digna, Ana Gomes aplaude a decisão da Câmara Municipal de Lisboa de não autorizar a manifestação de extrema-direita, marcada para o início de março, e considera que não se trata de uma medida anti-democrática pois a sua realização iria colocar em risco a vida e os bens de várias pessoas: “Eles queriam provocar violência”, ressalva a comentadora. A manifestação dos polícias, elogiada por Ana Gomes pela forma ordeira com que foi conduzida, foi outro dos destaques neste programa. A comentadora teme que este problema seja empurrado para o próximo executivo. A crise na Madeira provocou outro destaque: “Há muito que as autoridades deviam ter agido”, lembra a comentadora que remata que esta terceira crise política tem um “timing” muito suspeito e pode levar “muitos cidadãos a interrogar-se se não haverá uma agenda que queira descredibilizar todas as instituições”. O comentário foi exibido a 27 de janeiro.

Em clima de pré-campanha, Ana Gomes diz que a tendência nalguns quadrantes é ir "buscar velhos casos" por "não terem políticas para propor". Fala em concreto da coligação de direita, AD, que esta semana foi de novo buscar o caso da TAP, "com algumas mentiras pelo meio", para "atacar Pedro Nuno Santos". A comentadora diz que "querem ir buscar umas virgulazinhas nos contratos, expondo a própria empresa". Para Ana Gomes, a TAP não é cadastro, "é currículo na campanha de Pedro Nuno Santos, porque os portugueses não são parvos". Oiça o comentário em podcast

Um Partido “viabilizado” pelo Tribunal Constitucional e pela Procuradoria-Geral da República, com um programa eleitoral fascista e racista, que queria acabar com a Constituição e impor uma 4ª República, que queria sair da União Europeia e da ONU, destruir todas as escolas, hospitais e o SNS, com campanhas sinistras contra cidadãos de raça africana e etnia cigana, hoje é um Partido com 14 deputados e está em vias de crescer. Nas palavras de Ana Gomes, André Ventura e o CHEGA não passam de “lobos em pele de cordeiros” e gente que “se aproveita das fragilidades das democracias para as corroerem por dentro”.    

No seu habitual espaço de comentário na SIC Notícias e em podcast, Ana Gomes analisou o novo ciclo do PS marcado pelo congresso deste fim de semana. A diplomata defende que o novo secretário-geral reafirmou no seu discurso "valores socialistas", assumiu uma "bússola moral" e que sublinhou a "noção de comunidade", por oposição à visão liberal de pouco Estado. Notável apoiante de Pedro Nuno Santos, Ana Gomes lembra o impacto do ex-ministro durante o primeiro Governo de António Costa, em que fez as pontes parlamentares e programáticas com o Partido Comunista Português e com o Bloco de Esquerda. Esta emissão é de 07 de janeiro, na SIC Notícias.

"António Costa devia encabeçar as listas do PS para as Europeias", comenta Ana Gomes sobre o político que marcou a história da política portuguesa e que abandonou o Governo de forma imprevista em 2023. Sobre a Procuradora-Geral da República que o fez cair, elogia o espírito de combate à corrupção, mas pede “mais sensibilidade política”. E quanto à figura do Presidente da República? “É preciso mais autoridade e frieza emocional”. Estas são as inquietações da comentadora sobre o ano que passou, mas também os desejos que ficam para o ano que se segue. Há também espaço para falar da desintegração do SEF, dos problemas com a imigração e do desaparecimento dos media livres: "são a seiva da democracia. O Estado não pode olhar para isto como algo que o mercado regule. É preciso intervir". Ouça a opinião de Ana Gomes em podcast, programa emitido a 31 de dezembro.

A análise de Ana Gomes à vitória de Pedro Nuno Santos e ao discurso de vitória do novo líder do PS. "Gostei do discurso, mas ele vai ter o grande desafio de unir o partido e preparar-se para as eleições de 10 de março", afirma a socialista. "Estas eleições foram boas para o PS e mostraram a pluralidade do partido, com muita contenção". Para Ana Gomes, o que se passou a 16 de dezembro no Rato foi uma noite de festa e satisfação por parte de Pedro Nuno Santos.

O balanço de oito anos de governação socialista, com as expectativas e exigências da análise de Ana Gomes. Pontos positivos: a geringonça, a redução da dívida externa e o aumento do salário mínimo; pontos negativos: a 'obsessão' com o excedente orçamental. A comentadora da SIC Notícias não ignora que o Governo de António Costa atravessou momentos muito difíceis, como a pandemia e duas guerras, mas considera que "os ricos e as grandes empresas continuam com todos os benefícios" e o mau estado da Justiça em Portugal ao fim de oito anos. "O que se passa com as escutas é anedótico. João Galamba esteve 4 anos sob escuta, é uma violação de direitos humanos flagrante, abuso mais flagrante não pode haver, isto é sinistro. Ninguém merece uma coisa destas”. O comentário de Ana Gomes foi emitido na SIC Notícias a 10 de dezembro.

Nesta emissão da sua análise semanal em podcast, Ana Gomes comenta o embate entre as candidaturas de José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos. Sobre as eleições internas do Partido Socialista, a diplomata aproveita para relembrar os elogios que sempre fez ao entendimento parlamentar à esquerda, por oposição à maioria absoluta conquistada por António Costa. A 03 de dezembro na SIC Notícias, Ana Gomes avalia ainda as promessas de Luís Montenegro aos reformados, a subida da pobreza e das desigualdades no país, e o Orçamento do Estado para 2024 que foi esta passada semana aprovado.

Ana Gomes considera que a atitude da Procuradora-Geral da República, que diz "não ser responsável por coisa nenhuma" no que toca à queda do Governo, é "demonstrativa de uma completa inaptidão para aquele lugar, que é um lugar que exige, desde já, capacidade de comunicação". A comentadora não consegue perceber porque é que a PJ não foi envolvida na investigação e diz que é claro que "há responsabilidade judicial" e acrescenta que "há um problema de descrédito institucional do Ministério Público", ainda que tema não ser agora o momento certo para intervir.

A análise de Ana Gomes aos detalhes judiciais da crise que está a mudar o rumo da política portuguesa e à relação entre Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa. A comentadora fala de conspiração para derrubar o anterior Governo que, segundo a mesma, virá de dentro e de fora do Partido Socialista, de toda a esquerda e direita relacionadas com “a ala da promiscuidade com os negócios”. Lamenta a ação do Ministério Público e, perante a questão referente à necessidade de escrutínio da justiça, não hesita em responder: “Acabar com uma roda livre funcional do Ministério Público é essencial. Não é acabar com a autonomia ou independência, é ter que prestar contas”. Ouça o comentário em podcast. Este programa foi emitido na SIC Notícias a 19 de novembro.

Uma semana inesperada feita de vários casos em análise por Ana Gomes. A comentadora acredita que manter António Costa como primeiro-ministro após a aprovação do Orçamento do Estado não é uma situação sustentável:‌ “O que fazia sentido era, aprovado o Orçamento do Estado, passar o cargo para a número dois do governo“ até às eleições. Ana Gomes não elogia o comportamento do Ministério Público neste caso mas deixa um alerta: “A política nunca pode ignorar a justiça”, mesmo que fique no ar a dúvida se o processo em curso não cairá por erros judiciais. O comentário de Ana Gomes foi exibido na SIC Notícias a 12 de novembro.

Os Estados Unidos e União Europeia estão a ser incoerentes quanto aos conflitos na Ucrânia e em Gaza, considera Ana Gomes. Se por um lado mostraram reticência em "ajudar a Ucrânia no seu direito à legítima defesa", por outro, permitem que, em Israel, "esse direito se sobreponha a tudo". A comentadora diz no seu espaço de comentário que, "aos olhos da comunidade internacional, ficamos com um tremendo problema de credibilidade e de autoridade" e releva que "já há mais mortos em Gaza em 4 semanas do que em 20 meses de guerra na Ucrânia". Oiça o podcast

Ana Gomes analisou o discurso de António Guterres garantindo que o Secretário-geral das Nacões Unidas "fez o que devia", mas também o falhanço da maioria absoluta no SNS e a proposta de Orçamento de Estado, um documento "cheio de boas intenções", mas com uma almofada ao estilo de "Salazar"  de dois mil milhões de euros, quando o país "precisa desesperadamente" de investimento.

A resposta ao massacre do Hamas por parte de Israel “está a ser desproporcional”, nas palavras de Ana Gomes. Apesar do direito a defender-se, “o Direito Internacional não está a ser respeitado”, acrescenta. Ao décimo sexto dia de guerra no Médio Oriente, a desgraça humanitária está mais presente que nunca. A igreja ortodoxa e até mesmo o Papa já vieram pronunciar-se sobre esta situação que está longe de ter fim à vista. Um terço das vítimas civis deste conflito são crianças.             

“O conflito começou há 75 anos e tem na base um problema de direito à autodeterminação de um povo que se sente espoliado dos seus direitos mais básicos”, explica Ana Gomes. No seu habitual espaço na SIC Notícias, a comentadora fala sobre os extremistas de Israel que não querem um Estado da Palestina e sublinha a "prisão a céu aberto que é a Faixa de Gaza", dizendo que os EUA e a Europa foram coniventes com o abandono da causa palestiniana. Segundo a Ana Gomes, é muito possível que exista uma articulação entre Putin e o Irão no atual conflito entre Israel e o Hamas. "Isto arrasou o sentimento de invulnerabilidade dos israelitas e vai causar divisões internas sérias, é um choque brutal de humilhação e de insegurança", diz. Oiça aqui o comentário emitido na SIC Notícias na noite de 15 de outubro.

Este sábado, Israel foi alvo de vários ataques por parte do movimento palestiniano de teor terrorista, o Hamas. O número de mortos continua a crescer, são já centenas, o ministro Benjamin Netanyahu avisa “estamos em guerra”. Ana Gomes olha para o conflito com prudência, recorda anteriores ataques ao território palestiniano e lamenta aquilo que este povo tem vivido: “Não me admira que as pessoas sejam instrumentalizadas por organizações terroristas”. Face a este novo cenário, teme que Netanyahu, apesar de dizer que vai salvar os reféns, tenha “uma vontade de vingança maior” e que se vá assistir a “um banho de sangue”. Aponta a Rússia como principal beneficiária dos acontecimentos e prevê a subida dos preços do petróleo. Há ainda tempo para comentar o Orçamento de Estado deste ano: “não se traduz num orçamento que mude o que precisa de ser mudado”. Para ouvir em podcast, a opinião da comentadora Ana Gomes, programa emitido a 8 de outubro na SIC Notícias. 

No rescaldo das intensas manifestações de sábado contra a crise na habitação, Ana Gomes mostra-se solidária e alerta para uma crise sem precedentes: Os despejos aumentaram 20%, há estudantes a deixar de estudar pois não têm ou podem pagar quarto num país onde a habitação social é só de 2%. A privatização da TAP foi outro dos temas em análise neste comentário exibido na SIC Notícias a 1 de outubro.

A subida das taxas de juro, créditos mais altos e as despesas do dia a dia que não param de aumentar. O oxigénio das famílias portuguesas poderá estar perto de se esgotar se nada for feito em contrário. Ana Gomes, reitera que “esta receita não é a adequada”. Ouça a opinião da comentadora, no seu habitual espaço de comentário na SIC Notícias  

Ana Gomes demonstra solidariedade para com as vítimas do sismo que abalou Marrocos esta sexta-feira, mas considera que este é o momento ideal para Portugal tirar lições em matéria de planeamento e prevenção de danos em caso de sismo. “Estamos numa zona de fratura, é inevitável que isto venha a acontecer”, garante a comentadora que também lamenta a desorganização e repressão do governo marroquino, tendo em conta a escolha seletiva da ajuda por parte das autoridades marroquinas consoante os interesses políticos do país e não a necessidade das pessoas. Neste episódio, deixa também o seu direito de resposta à condenação por difamação agravada, por ter chamado “escroque” a Mario Ferreira, de que foi alvo esta semana. Para ouvir em podcast o programa emitido na SIC Notícias a 10 de setembro. 

A crise da habitação continua a ser um dos calcanhares de aquiles do governo Socialista e não tem fim à vista. Ana Gomes relembra a crise de habitação a seguir ao 25 de Abril, reforçada pela afluência de muitos retornados, resolvida com programas de habitação cooperativa. Bairros inteligentes, ecológicos, com efeciência energética e utilização de água são algumas das propostas que poderiam ajudar, bem como o reforço do pacote de ajuda às rendas das famílias mais carenciadas. Este e outros temas em análise no comentário exibido na SIC Notícias a 3 de setembro.

"Um homem boçal e troglodita". É a avaliação que Ana Gomes faz de Luis Rubiales, nesta emissão do seu comentário semanal na SIC Notícias e em podcast. O presidente da Real Federação Espanhola de Futebol beijou Jenni Hermoso nos lábios durante a cerimónia de entrega das medalhas na final do Mundial feminino, e a comentadora da SIC Notícias coloca-se ao lado da jogadora e daqueles que em todo o mundo censuram a atitude como abusadora e machista. "A reação da sociedade espanhola é uma espécie de terapia e de um acordar para o mundo inteiro, mas implica fazer mais", deixa o aviso às Federações de futebol. O comentário de Ana Gomes foi emitido na SIC Notícias a 27 de agosto.

No seu espaço habitual de comentário na SIC Notícias, Ana Gomes descreve a reforma fiscal apresentada por Luís Montenegro esta semana como “útil” e espera que leve o PS ao diálogo. “Espero que haja de facto trabalho conjunto com todos os partidos. Tendo maioria absoluta, o PS tem ainda mais obrigação de ir buscar consenso com outros partidos”. No entanto, a comentadora deixa a crítica: “É um trabalho inacabado”. Oiça o podcast

A propósito da procissão que juntou imigrantes em Fátima, Ana Gomes destaca a necessidade de criar condições para que essas pessoas por cá continuem mas, sobretudo, a urgência de estancar o fluxo contrário: o da emigração. “É o resultado de uma governação poucochinha, a permanente fuga de gente para o estrangeiro, sobretudo jovens qualificados”. Numa sociedade em permanente envelhecimento, “o que tem equilibrado a balança são as pessoas que vêm para o nosso país”, adianta. Os números constatam essa realidade. Em Portugal, um em cada seis bebés já são de mãe estrangeira. 

No habitual espaço de comentário, Ana Gomes olha para o principal evento da semana, as Jornadas Mundiais da Juventude em Portugal. “Mais uma excelente organização”, opina sobre o acontecimento e tece críticas positivas ao que foi celebrado - não só a fé católica, mas o humanismo. “Achei principalmente significativo que o Papa tenha desenvolvido o tema de uma economia que mata, que tudo subordina aos lucros. A economia neoliberal”, deixa a nota e, tal como o Papa, desafia os jovens a serem corajosos e a lutarem pelas injustiças atuais. Em análise, está ainda a paz cada vez mais distante da Ucrânia, Israel e o seita do Pineal. Para ouvir em podcast o programa emitido na SIC Notícias a 6 de agosto.

Os 78% dos contratos que este ano dispensaram concurso - 46%, só neste mês - e a questão dos ajustes diretos, deixaram de fora, sem possibilidade de ir a concurso, várias empresas. Nas palavras de Ana Gomes, “ainda nem estão sequer publicados no portal base, todos os contratos que foram feitos”. Esta “falta de transparência” a somar ao facto dos contratos por ajuste direto poderem vir a ser impugnados, tudo isso poderá levar a um “pagamento do Estado a todas as empresas que não puderam concorrer”.  

Sobre as buscas do Ministério Público ao PSD e a Rui Rio, Ana Gomes considera que não há prejuízo para o Estado, fala numa "súbita febre justicialista do Ministério Público" e aponta a dualidade de critérios na utilização dos meios. “Procuradoria-Geral de República parece estar em autogestão”, pergunta a comentadora. “Ainda agora havia falta de meios para a operação Tutti Frutti e até para o caso de Ricardo Salgado. E, agora, repentinamente, neste caso, há uma quantidade de meios despropositados para atuar perante as televisões. Isto é muito estranho". Oiça o comentário em podcast

A propósito da demissão do secretário de Estado da Defesa,Ana Gomes relembra o caso dos submarinos e critica a desvalorização "aberrante" feita por António Costa. "Nós vamo-nos hoje concentrar naquilo que importa à vida dos portugueses, e, sem querer diminuir aquilo que preocupa muito os comentadores e o espaço político, aquilo que eu sinto que preocupa as pessoas são temas bastante diferentes. Dedico-me pouco à análise política e mais a fazer o que me compete, que é governar". Foram estas as palavras proferidas pelo primeiro-ministro, depois de um Conselho de Ministros informal em Sintra, que levam a diplomata aposentada a mostrar-se inquieta com os efeitos da corrupção no Governo. Emissão de 09 de julho, na SIC Notícias.

Ana Gomes avalia a estratégia do Banco Central Europeu e a visita de Lagarde. “Arrasar as classes médias é fazer o jogo político da extrema-direita”, deixa o aviso. Face à seca crônica pela qual o país está a passar, a comentadora também analisa a gestão dos recursos que está a ser feita e deixa fortes críticas à política energética dos mega projetos, desenvolvida pelo Governo e em que é difícil passar de consumidor a produtor. “Isso, sim. Permitia responder às nossas necessidades e utilizar o potencial todo que temos de sol, mar e vento”, avalia. Para ouvir em podcast a Opinião de Ana Gomes, programa emitido na SIC Notícias a 2 de julho. 

A "intentona" do grupo Wagner deste fim de semana e o futuro de Vladimir Putin são temas em destaque na análise desta semana de Ana Gomes em podcast. Para a comentadora, é "particularmente importante para a opinião pública" que o líder do grupo Wagner, o mercenário Yevgeny Prigozhin, tenha "desfeito a narrativa oficial de Putin e do regime russo sobre a guerra na Ucrânia" ao afirmar que não houve ataque da NATO nem massacres por parte dos ucranianos. A opinião de Ana Gomes foi emitida na SIC Notícias a 25 de junho.

Ana Gomes comenta aquela que já é considerada uma das maiores tragédias no Mediterrâneo, um naufrágio que causou 78 mortos e centenas de desaparecidos. As questões que nos assolavam em 2015 estão a voltar e a comentadora critica o novo pacto de reformulação para as políticas de migração e asilo que o Conselho da UE procura fechar. “Enquanto não houver vias legais e seguras para se fazer a triagem de quem é requerente de asilo ou migrante, os traficantes é que vão gerir esse afluxo”, lamenta. Em análise está também a presença de António Costa junto de Orbán e a ausência de membros do Estado junto das vítimas de Pedrógão Grande, que na semana passada assinalaram o sexto aniversário da tragédia que ainda hoje tem repercussões nas suas vidas. Ouça o programa em podcast, emitido na SIC Notícias a 18 de junho. 

Ana Gomes considera que Pedro Nuno Santos “é daqueles políticos que não tem problemas em assumir os erros”. A comentadora diz que, na Comissão de Economia, o ex-ministro levou os deputados a discutirem aquilo que interessa, como o “esquema da troca dos aviões pela Airbus”. Ana Gomes diz que Pedro Nuno Santos tem a força das suas convicções, que o caso de Alexandra Reis é um “caso menor, até pela quantia que está em causa” e que a participação do ex-ministro na Comissão de Economia “deu esperança aos verdadeiros socialistas”. Oiça o podcast

Portugal é um dos países em que os Bancos pagam dos juros mais baixos pelos depósitos. A média da UE é de 2.11, em Portugal paga-se 0.9. Há ainda países, como a França, que paga 2.77. Na opinião da comentadora, “estes são os Bancos que cobram altíssimas comissões aos cidadãos e altíssimas taxas de juro nos empréstimos à habitação”, sendo que tudo é resultado de uma “clara falta de regulação”. Nesta medida, “os Bancos fazem lucros faraónicos e continuam a não cumprir com a sua responsabilidade social”.   

Ana Gomes comenta na SIC Notícias a crise política que considera "prolongada" e "artificial", depois do caso no ministério das Infraestruturas. Para a diplomata aposentada, é necessário haver "uma comissão de fiscalização do SIS que seja credível", algo que a atual não é, e sublinha que o primeiro-ministro podia ter terminado com o caso, admitindo que "houve um erro na comunicação com o SIS" e assegurando que não voltará a repetir-se. A operação Tutti Frutti, sobre uma alegada troca de favores entre PS e PSD na preparação das listas para as autárquicas de 2017, e a nova liderança do Bloco de Esquerda foram temas nesta emissão de 28 de maio na SIC Notícias.