O presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou estado de exceção por 60 dias em todo o país nesta quinta-feira, após o assassinato a tiros do candidato Fernando Villavicencio. A medida foi tomada para garantir as eleições gerais, que seguem marcadas para o dia 20 de agosto. Villavicencio, que era jornalista, estava cercado por seguranças e foi morto ao sair de um comício em uma escola na cidade de Quito ontem.
O governo recorreu ao Centrão para ter maioria na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e derreter a oposição constituída por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no colegiado. A negociação passa pela retirada de parlamentares bolsonaristas dos trabalhos para incorporar nomes mais brandos. Foram pelo menos oito.
E mais: Indígenas e quilombolas usam drone, app e GPS para se proteger do Comando Vermelho na Amazônia. Ouça estas e outras notícias desta quinta-feira, 10, no "Análise dos Fatos".