Sou Waldir Franzini, apresentador dos podcasts Academia do Agro e Crônicas do Agro, e hoje, em nossa crônica iremos nos juntar a indignação de vários colegas e produtores, manifestando nosso repúdio à difusão de propaganda enganosa por artistas que, valendo-se de sua influência, menosprezam o valor do leite, do agronegócio e do campo.
É imperioso reconhecer que o leite adquire status de alimento essencial à humanidade, exercendo função vital no funcionamento do organismo humano.
A sua presença se faz sentir de forma intrínseca nas trajetórias de vida, pois todos, de alguma forma, atravessamos a fase da infância, período em que a sua ingestão assume caráter fundamental.
Este alimento demonstra contribuir substancialmente para a redução das taxas de mortalidade, bem como para a mitigação dos riscos de alergias e diabetes.
A composição nutricional do leite apresenta uma série de vantagens para o organismo. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), mais de seis bilhões de indivíduos fazem uso de produtos lácteos e do leite em todo o globo, sendo que a maioria reside em nações em desenvolvimento.
Vale lembrar que o leite não é originado nas prateleiras dos mercados. Acesso a uma variedade de produtos nas gôndolas é uma certeza, mas frequentemente negligenciamos a procedência dos itens que consumimos.
Não obstante o recente avivamento do interesse por conhecimento, muitas pessoas continuam incapazes de localizar fontes fidedignas de informação. Diariamente, elas deparam-se com um emaranhado de artigos tendenciosos e informações carentes de veracidade, desprovidas de bases científicas sólidas.
Porém, um fato irrefutável persiste: o leite tem sua origem primária no campo, onde os produtores se dedicam à criação, cuidado e reprodução de bovinos, além de cultivar seus alimentos.
Sim, o leite é obtido das vacas, apesar do uso corrente do termo "leite" para designar líquidos vegetais.
É imprescindível expressarmos nossa solidariedade a milhões de brasileiros que compõem a cadeia integrada da produção de leite, fornecendo-nos uma vasta gama de produtos saborosos e sustentáveis, como leite, manteiga, queijos, iogurtes, sorvetes, bolos, doce de leite, requeijão, biscoitos, entre outros.
Em resumo, o leite não provém do mercado.
O processo de produção envolve uma sequência longa e laboriosa, que tem início com uma bezerra recém-nascida. Essa cria é zelosamente cuidada e alimentada até atingir a maturidade suficiente para engravidar e dar à luz pela primeira vez, geralmente por volta dos 24 meses de idade.
Considero importante salientar que selecionar imagens de maus tratos animais perpetrados por uma minoria criminosa e afirmar que tais imagens representam o padrão de uma indústria notoriamente eficiente e sustentável em termos sociais, ambientais e de governança, é um ato de desonestidade e desrespeito.
Este alimento é resultado de um ciclo biológico e não apenas um produto. Apesar de respeitar opiniões contrárias, não é correto generalizar imagens negativas como padrão da indústria leiteira. Artistas, por sua influência, devem buscar embasamento científico antes de disseminar desinformação.
Recomendo vivamente que visitem propriedades rurais para compreender melhor a realidade.
Comentários baseados no post publicado Instagram em 28/08/23, realizado por Marcos Fava Neves (@doutoragro) • Instagram (1) e (2) Escrito por: Marcelo P. Xavier, MSc.
em artigo no site Canal do Leite em 12/06/22 e (3) diversas manifestações nas redes sociais
Fontes:
(1) https://www.instagram.com/reel/CwglHpuM9ap/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
(2)
https://www.canaldoleite.com/artigos/revendo-a-historia-do-leite/
SOBRE O AUTOR
Waldir Franzini, eng. agrônomo de formação; empresário rural, consultor de negócios, fundador e apresentador dos podcasts Academia do Agro e Crônicas do Agro
Artigo produzido pelo colunista ao podcast Crônicas do Agro e Academia do Agro. O texto pode conter opiniões, ideias manifestadas e análises que não necessariamente refletem a visão dos nossos podcasts sobre o assunto.
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