Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho aproveitam o início do ano de 2025 para conversar sobre a História da contagem do tempo. Atualmente, a maioria dos países segue o chamado “calendário gregoriano” (do papa Gregório XIII, que o decretou em 1582), aceitando-o como padrão internacional. No entanto, muitos países e comunidades seguem um segundo calendário, que adoptam a nível interno, ou privado. Segundo o calendário hebraico, por exemplo, vivemos no ano 5785 (desde a criação do mundo, segundo a bíblia hebraica), e o primeiro mês do ano coincide com a Páscoa. Já para os muçulmanos, vivemos no ano de 1446 (o calendário começa a contar a partir da Hégira, em 622 dc). A partir de 38 ac, o mundo romano regeu-se pela “era de César” que, desde o século VI dc, coexistiu com a “era de Cristo”. Esta foi estabelecida pelos cálculos do monge e matemático Dioníso. No entanto, o próprio Dioníso enganou-se na identificação do ano do nascimento de Jesus Cristo, que terá ocorrido quatro anos antes do estabelecido, ou seja, em 4 ac. Em rigor, estaríamos pois no ano de 2029, o que só confirma o quanto o tempo é relativo.

<p>Neste epis&oacute;dio, Henrique Monteiro e Louren&ccedil;o Pereira Coutinho aproveitam o in&iacute;cio do ano de 2025 para conversar sobre a Hist&oacute;ria da contagem do tempo. Atualmente, a maioria dos pa&iacute;ses segue o chamado &ldquo;calend&aacute;rio gregoriano&rdquo; (do papa Greg&oacute;rio XIII, que o decretou em 1582), aceitando-o como padr&atilde;o internacional. No entanto, muitos pa&iacute;ses e comunidades seguem um segundo calend&aacute;rio, que adoptam a n&iacute;vel interno, ou privado. Segundo o calend&aacute;rio hebraico, por exemplo, vivemos no ano 5785 (desde a cria&ccedil;&atilde;o do mundo, segundo a b&iacute;blia hebraica), e o primeiro m&ecirc;s do ano coincide com a P&aacute;scoa. J&aacute; para os mu&ccedil;ulmanos, vivemos no ano de 1446 (o calend&aacute;rio come&ccedil;a a contar a partir da H&eacute;gira, em 622 dc).&nbsp;A partir de 38 ac, o mundo romano regeu-se pela &ldquo;era de C&eacute;sar&rdquo; que, desde o s&eacute;culo VI dc, coexistiu com a &ldquo;era de Cristo&rdquo;. Esta foi estabelecida pelos c&aacute;lculos do monge e matem&aacute;tico Dion&iacute;so. No entanto, o pr&oacute;prio Dion&iacute;so enganou-se na identifica&ccedil;&atilde;o do ano do nascimento de Jesus Cristo, que ter&aacute; ocorrido quatro anos antes do estabelecido, ou seja, em 4 ac. Em rigor, estar&iacute;amos pois no ano de 2029, o que s&oacute; confirma o quanto o tempo &eacute; relativo.</p>

Um diálogo descontraído em torno da História, dos seus maiores personagens e acontecimentos. 'A História repete-se' não é uma aula, mas quer suscitar curiosidade pelo passado e construir pontes com o presente. Todas as semanas Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho partem de um ponto que pode levar a muitos outros... São assim as boas conversas.

<p>Um diálogo descontraído em torno da História, dos seus maiores personagens e acontecimentos. 'A História repete-se' não é uma aula, mas quer suscitar curiosidade pelo passado e construir pontes com o presente. Todas as semanas Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho partem de um ponto que pode levar a muitos outros... São assim as boas conversas.</p>

Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho num diálogo descontraído sobre os maiores personagens da História

A História repete-se

Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho aproveitam o início do ano de 2025 para conversar sobre a História da contagem do tempo

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